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Putin envia tropas ao Cazaquistão 

Vladimir Putin, presidente da Rússia, apoiou a decisão do Kremlin de enviar tropas ao Cazaquistão para acabar com os protestos. Desse modo, isso aconteceu após a China oferecer apoio aos russos. Além disso, Putin disse que a Rússia não permitirá que forças externas desestabilizem os países  vizinhos.

Putin falou sobre a situação durante uma reunião de um líder da coalizão de segurança liderada por Moscou na segunda-feira. A ordem para a invasão do Cazaquistão foi dada após as tropas se apressarem para proteger aeroportos e edifícios do governo.

Governo diz que a situação se estabilizou

No domingo, funcionários do Ministério do Interior do Cazaquistão informaram que a situação no país se estabilizou. Eles acrescentaram que todos os prédios do governo estavam protegidos.

De acordo com o The Washington Post, famoso jornal diário americano, o governo tenta associar os ataques a grupos terroristas estrangeiros. Ele também nega que o governo do Cazaquistão tenha como alvo manifestantes pacíficos. Na sexta-feira, durante um discurso, Kassym-Jomart Tokayev, presidente do Cazaquistão, ordenou que os soldados atirassem para matar sem qualquer aviso prévio.

Ao longo de uma semana agitada devido ao aumento dos preços da gasolina, os manifestantes queimaram a residência presidencial. Além disso, invadiram o principal aeroporto do país. Pelo menos 27 manifestantes e 19 policiais morreram e mais de 5.000 pessoas foram detidas.

Além de tudo, o Cazaquistão ainda enfrenta oscilações na internet. As autoridades também informaram que vários edifícios estratégicos são protegidos pelo contingente de uma “força coletiva de manutenção da paz”  formado pelos estados membros da Collective Security Treaty Organization (CSTO). 

Especialistas alertaram que Putin pode usar a situação do Cazaquistão como uma forma de desenvolver seu poder sobre a ex-república soviética.

Na sexta-feira, Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, informou que quando os russos chegam a algum lugar, é difícil fazê-los sair.

No sábado, as autoridades cazaques informaram que Karim Massimov, ex-primeiro-ministro e chefe da agência de contra-inteligência do país, havia sido preso e acusado de traição. Massimov é um aliado próximo de Nursultan Nazarbayev, ex-presidente do Cazaquistão entre 1991 e 2019.

 

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