Sri Lanka pede ajuda à China em meio a uma crise econômica
Nandasena Gotabaya Rajapaksa, presidente do Sri Lanka, exigiu o reescalonamento dos pagamentos. Isso aconteceu devido ao racionamento de alimentos e eletricidade, após a pandemia ter afetado o setor de turismo.
O gabinete de Rajapaksa disse que o Sri Lanka quer planejar novamente sua dívida chinesa. Para mais, isso foi dito durante a reunião com Wang Yi, ministro das Relações Exteriores da China.
No domingo, o gabinete do presidente do Sri Lanka anunciou que ele apresentou diversos pontos. Além disso, Rajapaksa disse que seria um grande alívio replanejar os pagamentos da dívida. Isso se deve principalmente à crise econômica causada pela pandemia.
A China é considerada a maior credora do Sri Lanka. A visita de Wang ocorreu após as agências internacionais de classificação de risco informarem que o governo srilankês pode estar à beira da falência.
Houve um impacto na economia do país (que depende principalmente do turismo) causado pela pandemia. O esgotamento de suas reservas cambiais levou à escassez de alimentos e outros bens essenciais. A embaixada chinesa no Sri Lanka não quis comentar sobre o assunto.
Visão geral da situação no Sri Lanka
No final de novembro de 2021, as reservas internacionais do Sri Lanka caíram para US$1,6 bilhão. Esse valor é suficiente para pagar apenas um mês de importações.
A principal empresa de eletricidade do país começou a economizar energia depois de ter ficado sem moeda estrangeira para importar petróleo na sexta-feira.
Os dados do governo revelaram que, até abril do ano passado, a China foi responsável por quase 12% da dívida externa (US$35 bilhões) do Sri Lanka.
As autoridades disseram que o valor emprestado pela China pode ser muito maior quando levado em consideração empréstimos feitos ao Banco Central e empresas estatais.
O Sri Lanka pegou dinheiro emprestado da China para implementar na infraestrutura. No entanto, o país é incapaz de pagar o empréstimo de US$1,5 bilhão utilizado na construção do porto. Há cinco anos, Colombo, maior cidade do Sri Lanka, se viu obrigada a transferir a instalação para uma empresa chinesa durante 99 anos.
Alem disso, a Índia e os EUA fizeram alertas sobre porto localizado ao longo de importantes rotas marítimas internacionais. Os países sugeriram que o porto pode se tornar uma base militar para a China no Oceano Índico.
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