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Produção industrial da Coreia do Sul cresce 0,4% 

Com um pequeno aumento na produção de automóveis e maquinário, a produção industrial da Coreia do Sul encerrou uma queda de quatro meses em novembro. 

No entanto, um declínio na produção de semicondutores, a maior exportação do país, e os indicadores de crescimento econômico projetados apontam para um caminho difícil para a economia. 

Enquanto isso, a produção de mineração e manufatura ajustada sazonalmente em novembro aumentou 0,4% em relação ao mês anterior.

Vale lembrar que em outubro foi quando caiu no ritmo mais rápido desde o segundo trimestre afetado pela pandemia de 2020, segundo estatísticas divulgadas pela Statistics Korea na quinta-feira.

Depois de cair 1,3% em julho, 1,4% em agosto, 2,0% em setembro e 3,5% em outubro, esse foi o primeiro aumento mensal em cinco meses. Isso ocorreu devido ao aumento na produção de automóveis e equipamentos mecânicos, que juntos cresceram 6,4% e 9%, respectivamente. Além disso, compensou a perda de 11% na produção de semicondutores causada pela fraca demanda por produtos de TI.

Como resultado, a produção industrial do país encerrou uma sequência de quatro meses de perdas em novembro e subiu 0,1% no mês, para 115,3. 

No entanto, a produção industrial diminuiu 3,7% em relação ao ano anterior, como resultado da fraca fabricação de semicondutores e peças eletrônicas, que caíram 15,0% e 30,4%. Já o  setor de serviços, que inclui estabelecimentos de alojamento e atendimento em restaurantes, diminuiu 0,6% face ao mês anterior em novembro.

Ainda existem problemas na Coreia do Sul

As vendas no varejo, uma medida de consumo, caíram 1,8% para 118,1 em outubro, em parte por causa da trágica queda do Halloween em Itaewon. 

Desde setembro, tanto a produção quanto a demanda por serviços caíram por três meses consecutivos. Eo Woon-sun, um alto funcionário do Statistics Korea, afirmou que a economia continua fraca.

Além disso, as vendas de produtos semiduráveis, como vestuário, caíram 5,9% ao mês, enquanto as vendas de produtos duráveis, como carros, caíram 1,4%. Já os produtos não duráveis, como cosméticos, tiveram queda de 0,5%, revertendo a tendência do mês anterior. 

Por outro lado, depois de permanecer inalterado em outubro, o investimento em instalações aumentou 1,0% em novembro.

Por fim, o componente cíclico do índice composto de coincidências, que mede o estado da economia, registrou 101,7, uma queda de 0,7 pontos em relação ao mês anterior e a primeira queda em sete meses. 

Vale ressaltar que este foi o declínio mais rápido nos 30 meses desde maio de 2020, quando a pandemia causou o colapso da economia global. 



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