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Empresa Rusal pede uma investigação sobre a guerra

 

A Rusal, uma empresa metalúrgica russa, pediu uma investigação sobre o massacre de pessoas em Bucha, um subúrbio de Kiev, na Ucrânia.

Em um comunicado, o presidente da Rusal, Bernard Zonneveld, informou que relatos recentes de atrocidades na cidade, controlada pelos militares russos por um mês até o final de março, chocaram a empresa.

Contudo, a Rússia negou qualquer envolvimento na tragédia, afirmando, sem fornecer evidências, que os horrores em Bucha foram encenados e faziam parte de um esforço de mídia planejado.

Vale ressaltar que a metalúrgica Rusal operava nos cinco continentes e foi responsável por 6% da produção global de alumínio em 2019.

Na semana passada, seu fundador, o bilionário russo Oleg Deripaska, afirmou no aplicativo de mensagens Telegram que a guerra era loucura e poderia ter sido tratada por meio do diálogo.

Entretanto, apesar de serem alvos de punitivas sanções ocidentais, muitos dos oligarcas da Rússia, um grupo seleto de líderes empresariais ultra-ricos, permaneceram em silêncio sobre o ataque do presidente russo, Vladimir Putin, à Ucrânia.

Petróleo fecha em alta com ataque da Rússia a Kiev

Os preços do petróleo subiram ainda mais e fecharam em alta nesta quinta-feira, quando ataques aéreos russos atingiram a capital ucraniana de Kiev, enquanto o secretário-geral da ONU estava em visita à cidade.

A Rússia lançou os primeiros ataques com mísseis em Kiev durante a chegada do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, à capital ucraniana. Isso ocorreu apenas 48 horas após o encontro do secretário-geral da ONU com o presidente russo, Vladimir Putin, em Moscou.

Nesse cenário, o petróleo bruto de referência dos EUA para entrega em junho subiu US$ 3,34 para US$ 105,36 por barril. O petróleo Brent para entrega em junho subiu US$ 2,27 para US$ 107,59 o barril. 

Os preços do petróleo fecharam em alta apesar da greve da Rússia, com tendência de alta durante todo o dia devido ao otimismo positivo alimentado pela crença de que a Alemanha havia levantado sua objeção à proibição total do petróleo russo.

As possibilidades para a Alemanha e outros países da União Europeia concordarem em adotar uma proibição geral do petróleo russo sinalizam uma posição de oferta ainda mais apertada para os mercados de petróleo bruto, diminuindo em parte os temores de uma queda na demanda devido aos bloqueios da COVID na China.

 



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