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Preços do petróleo estão elevados

Os preços do petróleo subiram na quarta-feira. Isso aconteceu devido ao apoio da oferta limitada e da expectativa de aumento da demanda à medida que a temporada de verão nos Estados Unidos, o maior consumidor de petróleo do mundo, se aproxima.

Logo, os contratos futuros de petróleo Brent aumentaram 44 centavos, ou 0,4%, para US$ 114,00 por barril às 06:19 GMT. Já na terça-feira, os futuros do Brent subiram 0,1%, estendendo sua sequência de vitórias para cinco dias. 

Enquanto isso, os contratos futuros de petróleo West Texas Intermediate (WTI) para entrega em julho nos Estados Unidos aumentaram 51 centavos, ou 0,5%, para US$ 110,28 o barril. Contudo, na terça-feira, o contrato caiu 52 centavos. 

Além disso, a oferta global de petróleo está diminuindo à medida que os consumidores evitam o petróleo da Rússia, o segundo maior fornecedor do mundo. 

Com relação a isso, vale notar que o novo ministro das Relações Exteriores da França informou que aqueles que ainda se opõem a um novo pacote de sanções da União Europeia (UE), o qual eliminaria gradualmente os embarques de petróleo russo para a UE, poderiam ser persuadidos, chegando a um acordo para reduzir a oferta mundial.

Fornecimento e sanções

De acordo com o Departamento do Tesouro, um funcionário do governo Biden viajou para a Índia na terça-feira para conversar com autoridades e líderes do setor privado sobre as sanções dos EUA à Rússia e assim restringir a expansão das importações indianas de petróleo russo. 

Além disso, a situação da oferta de petróleo está apertando, já que as viagens de fim de semana do Memorial Day nos Estados Unidos devem ser as mais movimentadas em dois anos. Isso levou ao aumento da demanda de gasolina, à medida que mais motoristas se preparam para pegar a estrada, apesar dos altos custos de combustível. Dessa forma, as demandas previstas neste fim de semana aparecem nas estatísticas de estoque nos Estados Unidos.

Segundo as fontes, os estoques de destilados caíram 949 mil barris, enquanto os estoques de petróleo bruto cresceram 567 mil barris. Logo, na quarta-feira, o governo dos EUA revelará dados sobre ações a serem tomadas. 

Enquanto isso, Pequim, o maior importador de petróleo do mundo, reforçou seus cuidados com o COVID-19. Já as autoridades de Xangai esperam manter a maioria das restrições em vigor até que suspendam completamente o bloqueio de dois meses em 1º de junho.





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