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Preços do petróleo e plano da OPEP+ 

 

Os preços do petróleo subiram na sexta-feira, com os mercados rejeitando a decisão da Opep + de aumentar a produção e questionando se a produção adicional compensaria a perda de oferta russa, atendendo à crescente demanda da China em meio ao alívio das restrições do COVID.

Logo, às 06:40 GMT, os contratos futuros de petróleo bruto do West Texas Intermediate (WTI) subiam 7 centavos, para US$ 116,94 por barril. Os futuros do petróleo Brent estavam em 18 centavos para US$ 117,79 o barril.

Vale ressaltar que na quinta-feira, a OPEP+ decidiu aumentar a produção em 648 mil barris por dia (BPD) em julho e agosto. Ao contrário dos 432.000 BPD previamente acordados. 

Assim, os aumentos foram distribuídos proporcionalmente entre os países membros. Ainda assim, com a Rússia incluída no acordo e membros como Angola e Nigéria, que já não estão cumprindo as suas metas, os analistas previam que o aumento da oferta seria inferior ao volume anunciado. 

Enquanto isso, a produção russa já caiu em um milhão de BPD desde que invadiu a Ucrânia, o que Moscou descreve como uma “operação militar especial”. No entanto, deve cair ainda mais à medida que a proibição da União Europeia (UE) ao petróleo russo entre em vigor.

Além disso, os traders acreditam que o aumento adicionado é insuficiente, devido aos crescentes riscos de queda de oferta por causa do embargo da UE e do aumento esperado na demanda da China.

 



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