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Próxima pandemia: Varíola do Macaco 

 

Governos aumentam as tentativas de rastrear a primeira grande epidemia do vírus fora da África. Já as empresas de diagnóstico estão correndo para desenvolver testes para a varíola dos macacos e explorar um novo mercado.

A agitação começou este mês, assim como no início de 2020, quando as empresas se apressaram em desenvolver kits para ajudar no diagnóstico do COVID-19. Assim, resultando em uma receita inesperada de vários bilhões de dólares para os fabricantes de testes. 

Contudo, a varíola do macaco não é tão transmissível nem tão grave quanto o COVID. Portanto, a demanda por testes da varíola dos macacos será uma fração do que era para o COVID. 

A Monkeypox ou varíola do macaco, causa sintomas semelhantes aos da gripe e lesões de pele cobertas de pus que normalmente curam por conta própria em semanas. Ao contrário do rápido desenvolvimento do COVID, vacinas, tratamentos e testes já estão disponíveis para ajudar a impedir que a varíola se espalhe.

Mercado de teste para a varíola do macaco

Desde o início de maio, houve mais de 550 casos confirmados de varíola em mais de 30 países. Visto que a maior parte dos casos ocorreu na Europa e não estava relacionada a viagens para a África, onde o vírus é generalizado. 

Dessa forma, as autoridades de saúde pública acreditam que há uma chance de transmissão comunitária. A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que as taxas de infecção aumentem à medida que a vigilância melhora. 

O diretor da OMS na Europa alertou que a propagação pode acelerar quando as pessoas se reúnem para reuniões e festivais de verão. Além disso, em uma escala de varíola, essa epidemia é grande, ainda assim, não há necessidade de centenas de milhares de testes como havia quando o COVID apareceu pela primeira vez, de acordo com Daniel Bausch, diretor sênior de ameaças emergentes e segurança global da saúde da empresa FIND.

 




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