
O preço da prata enfrenta pressão de venda
O preço da prata enfrentou pressão de venda pelo segundo dia consecutivo nesta segunda-feira, levando a uma nova queda no valor.
Vale observar que o metal branco estendeu sua queda de rejeição da marca de US$ 24,00, que representa o nível de retração de Fibonacci de 38,2% da queda anterior em maio. Agora, a tendência de baixa contínua mantém a prata abaixo do nível de US$ 23,50 durante o início da sessão europeia, sugerindo um potencial de enfraquecimento adicional.
Tecnicamente, o declínio da prata durante o dia quebrou o principal nível de suporte em US$ 23,55, que combina o nível de Fibonacci de 23,6% e a Média Móvel Simples (SMA) de 100 períodos no gráfico de 4 horas.
Além disso, indicadores de baixa nos gráficos diário e de 4 horas confirmam a perspectiva pessimista, sugerindo uma possível queda no futuro próximo.
Os principais níveis para potenciais vantagens ou perdas
Caso os níveis de suporte atuais sejam definitivamente quebrados, a prata poderia testar o significativo nível de US$ 23,00. Depois disso, poderia seguir a tendência entre US$ 22,70 e US$ 22,65, que marcou uma baixa de dois meses em maio e seria a próxima zona de suporte.
No caso de pressão de venda sustentada, o par XAG/USD pode eventualmente cair para a marca crítica de US$ 22,00, onde a SMA de 200 dias desempenha um papel crucial como ponto de pivô.
Por outro lado, para compensar a perspectiva negativa, a prata precisaria demonstrar força sustentada além do suporte de confluência de US$ 23,55. Então, tal movimento poderia abrir caminho para uma nova tentativa de conquistar a marca de US$ 24,00.
Além disso, os níveis de resistência subsequentes incluem a zona de resistência horizontal de US$ 24,15 a US$ 24,20 e o nível de retração de Fibonacci de 50% em torno de US$ 24,45 a US$ 24,50.
Análise de preço de prata e insights de especialistas
A prata abriu na segunda-feira a Rs 71.901 por kg no MCX, experimentando uma baixa intradiária de Rs 71.741. Enquanto isso, no mercado internacional, a prata está atualmente cotada a aproximadamente US$ 23,59 por onça troy.
Na semana passada, os preços do ouro e da prata terminaram em alta, com analistas atribuindo a recuperação à contabilização de lucros no índice do dólar e a uma decisão positiva sobre o teto da dívida dos EUA.
Anuj Gupta, vice-presidente da IIFL Securities, comentou sobre as perspectivas, afirmando que os preços do ouro e da prata estão fundamentalmente do lado positivo.
Ao mesmo tempo, a fraqueza do dólar e a demanda industrial por prata sustentam os preços do metal. Já a expectativa de uma pausa nas taxas de juros dos EUA pode reforçar ainda mais o ouro.
Gupta também destacou os principais níveis técnicos de ouro e da prata, sugerindo que o ouro tem suporte imediato em Rs 59.000 e resistência em Rs 60.000. Em contraste, a prata tem suporte imediato em Rs 70.500 e resistência em Rs 73.000.
Mês misto para metais preciosos
Maio testemunhou uma ação de preços sem brilho em metais preciosos, com o ouro e a prata da Comex encerrando o mês com perdas marginais.
Vale notar que a valorização do dólar norte-americano desempenhou um papel significativo na manutenção dos preços sob pressão. No entanto, houve uma recuperação tardia devido a um dólar americano mais fraco.
Dessa maneira, o preço do ouro Comex atingiu a zona-alvo prevista de US$ 1.940 a US$ 1.950. Além disso, mostrou alguns sinais de possível retomada da tendência de alta em direção à meta imediata de US$ 2.025 a US$ 2.030. Para a prata Comex, o preço atingiu a zona-alvo de US$ 23,50 a US$ 24 mencionada no mês passado, com uma perspectiva positiva de curto prazo e aumento potencial em direção à zona-alvo de US$ 25,50 a US$ 26.
Conclusão
Os preços da prata continuam sob pressão de venda, estendendo o movimento de queda pelo segundo dia consecutivo.
Atualmente, os indicadores técnicos apontam para uma perspectiva negativa. No entanto, os principais níveis de suporte e resistência determinarão o potencial para um declínio adicional ou uma quebra de alta.
Por fim, as opiniões de especialistas sugerem uma perspectiva mista, com foco em fatores como a força do dólar, demanda industrial e expectativas de taxa de juros.