Os preços do petróleo caíram após uma semana volátil

 

Depois que o presidente da Ucrânia afirmou que as discussões com Moscou se mostraram mais significativas, o preço do petróleo caiu incentivando o otimismo cauteloso. Vale frisar que isso aconteceu após uma semana turbulenta de negociações. 

Depois de subir na sexta-feira, os futuros do petróleo em Nova York caíram mais de 3%, negociados abaixo de US$ 106 o barril. O conflito na Ucrânia agitou os mercados de commodities e fez com que os compradores evitassem o petróleo russo enquanto navegavam pelas sanções. No entanto, alguns traders seguem buscando soluções.

O benchmarking mundial do Brent permanece para trás, um padrão de alta em que os contratos com datas próximas são mais caros do que os contratos com datas posteriores, indicando uma escassez de oferta. No retrocesso, o spread de tempo imediato foi de US$ 3,64 por barril, acima dos US$ 1,39 do início deste mês. 

Altos funcionários americanos e chineses se reunirão na segunda-feira. Eles discutirão como os EUA podem contar com a ajuda da China para acabar com a invasão Russia-Ucrânia.

Houve uma agitação de esforços diplomáticos para acabar com a guerra. De acordo com um assessor crítico do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ocorreram conversas em vídeo com a Rússia. Enquanto isso, o presidente russo Vladimir Putin, conversou com seus colegas franceses e alemães depois de falar com Zelensky. Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, também se reuniu com o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia.

Os principais assessores do presidente americano, Joe Biden, têm trabalhado para pressionar a China a aplicar sanções dos EUA e de parceiros europeus e asiáticos contra a economia da Rússia. O diplomata sênior da China, membro do Politburo do Partido Comunista Yang Jiechi, se reunirá com o conselheiro de segurança nacional Jake Sullivan em Roma. 

Isso marca o início de uma semana movimentada onde o Federal Reserve pretende aumentar as taxas de juros pela primeira vez desde 2018. Potencialmente fortalecendo o dólar e sondando se a Rússia pretende pagar sua dívida internacional.