Qual a situação atual da pandemia de COVID-19?

 

O mundo voltou sua atenção para a crise Rússia-Ucrânia e a população não está dando a devida atenção a pandemia de COVID-19.

No entanto, o aumento de casos na China no fim de semana pode elevar ainda mais a pressão na economia global.

O país asiático registrou o número mais alto de casos domésticos de COVID-19 nos últimos dois anos. Por causa disso, fortes restrições como suspensões de fábricas de tecnologias e centros financeiros de Pequim foram realizadas. Com esse cenário, as ações chinesas caíram esta manhã.

Ainda não está claro quão grave o surto será e qual o reflexo na economia global. Vale relembrar que as consequências econômicas da invasão da Ucrânia pela Rússia já foram duras o suficiente para o cenário mundial.

Além de tudo, existe a ameaça de aumento nos preços e até mesmo escassez de semicondutores, pois os dois maiores fornecedores de néon da Ucrânia, que produzem cerca de metade do principal ingrediente do mundo usado para fabricar chips, encerraram as operações.

Analistas começaram a cortar as previsões de lucros corporativos, com o Banco Central Europeu reduzindo sua meta de crescimento de 2022 para 3,7% de 4,2%, e elevando sua previsão de inflação para 5,1%.

Esta semana todos estarão atentos aos dados do Federal Reserve e do Índice de Preços ao Produtor (PPI, sigla em inglês) dos EUA. Analistas esperam ver uma taxa de crescimento anual de 10% na terça-feira. 

Estagflação

Uma rápida olhada na crescente popularidade das buscas por “estagflação” no Google Trends confirma que os falcões e pombas do banco central não são os únicos preocupados com uma desaceleração econômica devido à disparada dos preços do petróleo e ao aumento das taxas de juros.

Enquanto isso, o índice Stoxx 600 e o S&P 500 pan-europeus de Wall Street caíram mais de 11% no acumulado do ano, mas os cenários desta manhã apontam para um excelente começo de semana.

Dada a baixa visibilidade na frente macro, os acordos nas últimas semanas se concentraram na crise Rússia-Ucrânia e nos esforços diplomáticos para acabar com ela.