O ouro se consolida pouco abaixo de US$ 1.900
O ouro foi negociado em baixa na quinta-feira devido à força do dólar e à queda dos mercados acionários em todo o mundo. Os investidores estão esperando notícias sobre o Brexit, estímulos dos EUA e clareza sobre a eleição presidencial.
O dólar foi negociado em alta nesta quinta-feira em meio a um clima de aversão ao risco devido ao aumento dos casos de coronavírus na Europa, à ausência de acordo sobre um pacote de estímulos nos Estados Unidos e a um euro fraco.
Nesse ambiente, o DXY saltou para uma alta desde 7 de outubro, a 93,88. O dólar registrou avanço de 0,36% no dia. Craig Erlam, analista da OANDA, afirmou que o dólar continua sendo a fonte preferida dos fluxos de refúgio, afetando negativamente o ouro. Será necessário mais do que um acordo de estímulo para gerar impulso de alta que nos leve através de US$ 2.000 em ouro.
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Ouro na defensiva
O ouro foi negociado negativamente na quinta-feira. Mas superou as mínimas diárias de US$ 1.889 e foi negociado a 1.896,99, representando uma queda de 0,28%.
O XAU/USD manteve o suporte de 1.880 e, embora o dólar esteja avançando, as perdas não foram consideráveis. Contudo, é importante ter em mente que o apoio pode quebrar se não houver notícias sobre estímulos fiscais e os dados econômicos nos Estados Unidos continuarem a ser medíocres.
Nesse ambiente, os pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos aumentaram em 898 mil pedidos iniciais durante a semana de 9 de outubro, acima dos 825 mil esperados pelo mercado.
Os pedidos da semana anterior foram revisados dos 840 mil inicialmente informados para os 845 mil notificados após a correção.
Covid-19 não teve impacto na produção do metal amarelo
A mineradora canadense Barrick Gold produziu 1,16 milhões de onças de ouro no terceiro trimestre do ano. O total acumulado nos primeiros nove meses do ano é de 3,6 milhões de onças.
A Barrick Gold, segunda maior mineradora de ouro do mundo em volume de produção, publicou uma prévia dos seus resultados para o terceiro trimestre do ano. O relatório será apresentado nos próximos dias pelo seu CEO, Mark Bristow, em uma videoconferência com jornalistas e analistas de todo o mundo.
O número preliminar de produção de ouro no terceiro trimestre de 2020 é de 1,16 milhão de onças. O que eleva o total dos primeiros nove meses do ano para 3,6 milhões de onças.
Segundo a empresa, esses números estão em linha com as previsões para o ano como um todo, estabelecidas em uma faixa entre 4,6 e 5 milhões de onças. Os dados indicam que o Covid-19 não teve impacto em sua produção anual.
O preço médio do ouro durante o terceiro trimestre do ano foi de US$ 1.909 a onça.