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Milho e trigo subiram de 2 a 5 centavos de dólar

Os preços do trigo estão subindo devido a vários fatores. Entre eles estão as flutuações do preço dessa commodity no mercado mundial e o aumento dos preços dos combustíveis. 

Dessa forma, a demanda por trigo para exportação está subindo à medida que os preços dele aumentam em todo mundo.

Além disso, a inflação medida pelo índice de preços ao consumidor aumentou para 6,95% em março de 2022, uma alta de 17 meses, superando a meta de inflação do Banco da Reserva da Índia por três meses consecutivos. 

Apesar do fato de que os preços mundiais do trigo estão em uma alta de 14 anos, o custo dele e itens relacionados a ele aumentaram de 15% a 20% na Índia. Já os preços globais do trigo estão subindo como resultado da atual agitação geopolítica provocada pela invasão na Ucrânia pela Rússia, que interrompeu severamente a oferta.

Seguindo o mesmo caminho dos ganhos do milho e da soja, os futuros do trigo estão fortes. Por outro lado, um dólar americano em declínio também é positivo para o cenário. A última vez que os futuros de trigo de inverno vermelho suave da CBOT de setembro (WU2) foram negociados, estavam em US$ 7,72-1/2, alta de 2-4 centavos. Então, tanto o trigo de primavera MGEX de setembro (MWEU2) quanto o trigo de inverno vermelho duro KC setembro (KWU2) subiram 1-1/4 centavos a US$ 8,70-1/4 por bushel e US$ 8,84-3/4 por bushel, respectivamente.

No entanto, cinco colheitas abundantes consecutivas foi o que levou ao aumento dos preços. O trigo, um dos produtos alimentícios que compõem parcela significativa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), está em falta nas cotações. Já o arroz é o único alimento com menor peso no IPC, diferente do trigo ou da farinha de trigo.

Além disso, nos cinco anos anteriores, a Índia produziu consistentemente muito trigo. Logo, o estoque de trigo da Food Corporation of India (FCI) atingiu um recorde de 60 milhões de toneladas, superando em muito as necessidades de reserva para julho.

Aumento do preço do milho e outros vegetais

O milho subiu até 5 centavos por alqueire, e preocupações com a disponibilidade fizeram com que os preços subissem depois que uma grande excursão de campo no Centro-Oeste expôs plantações queimadas pela seca em algumas regiões do Cinturão do Milho. 

Dessa forma, o contrato de dezembro negociado ativamente (CZ2) estava a caminho de registrar seu quinto ganho semanal consecutivo, o que seria um ganho de cerca de 2%. 

Assim, vale notar que a pesquisa da safra Pro Farmer Midwest é interessante. Pois sugeriu que excelentes rendimentos de milho no norte e leste do Cinturão do Milho podem não ser suficientes para compensar as perdas no oeste. Ainda nesta sexta-feira, a Pro Farmer deve divulgar sua previsão para a produção e colheita nacional. Por enquanto, está a US$ 6,53-3/4 por bushel, e os futuros de milho da CBOT para dezembro (CZ2) subiram 3-3/4 centavos.

Além disso, devido à dificuldade de armazenamento e transporte em relação aos grãos, os preços dos vegetais são tão voláteis quanto os do trigo e do milho. Assim, os preços dos vegetais são altos no início da temporada, e caem durante ela, e  sobem mais uma vez quando a temporada chega ao fim.

Por outro lado, os vegetais não se tornam mercadorias com frequência como os grãos, pois não são vendidos ou mantidos com tanta facilidade. Dessa forma, à medida que os preços caem, os consumidores mudam para os vegetais da estação, e se acostumam com seu aparecimento e desaparecimento no mercado.



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