EUA estão preocupados com acesso ao petróleo russo
Os EUA estão preocupados que o acesso reduzido ao petróleo russo a partir de 5 de dezembro possa levar ao aumento dos preços. Essa informação foi confirmada pelo vice-secretário do Tesouro dos EUA, Wally Adeyemo, que falou à mídia em Nova Délhi na sexta-feira.
Além disso, Adeyemo afirmou que teve uma discussão muito produtiva com autoridades indianas e atores do setor empresarial sobre a ideia de um teto de preço do petróleo russo. O vice-secretário viajou para Mumbai para se reunir com representantes do setor privado e funcionários do Banco da Reserva da Índia antes de chegar à capital da Índia.
Empresa chinesa assume extração de petróleo venezuelano
Conforme dados de rastreamento de navios-tanque, como parte de um acordo para equilibrar bilhões de dólares em dívidas de Caracas com Pequim, a China confiou a uma empresa estatal a entrega de milhões de barris de petróleo venezuelano sob sanções dos EUA.
No entanto, depois que Washington reforçou as sanções à Venezuela, a China National Petroleum Corp (CNPC) parou de transportar petróleo venezuelano em agosto de 2019. Contudo, a commodity chegou à China por meio de comerciantes que reembalaram a gasolina como sendo Malaia.
Além disso, de acordo com os cronogramas de carregamento da empresa nacional de petróleo venezuelana PDVSA e dados de rastreamento de navios-tanque da Refinitiv e Vortexa Analytics, a empresa recebeu 13 cargas transportando quase 25 milhões de barris da commoditie, incluindo dois navios programados para chegar à China em setembro.
De acordo com uma das fontes, às 13 cargas, avaliadas em aproximadamente US$ 1,4 bilhão a preços de fórmula para o petróleo Merey da Venezuela, foram designadas como petróleo bruto na alfândega chinesa sem divulgar sua origem.
Vale notar que desde outubro de 2019, a China não registra oficialmente as importações de petróleo da Venezuela. Devido a dívida da Venezuela de 2007, quando o então presidente Hugo Chávez pegou emprestado mais de US$ 51 bilhões de Pequim em transações de empréstimo por petróleo.
A China, o maior cliente de petróleo do mundo, lucrou recentemente com o fornecimento da commoditie mais barata do Irã e da Venezuela e recentemente aumentou as importações da Rússia em meio a relações tensas com Washington.
De acordo com um refinador independente, o petróleo foi fornecido a US$ 7,9 por barril a menos do que o Brent de referência ex-armazenamento, em comparação com um desconto de mais de US$ 30 para petróleo de qualidade semelhante anunciado como exportação da Malásia.
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