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Futuros do petróleo indicam altas

Os preços do petróleo subiram ligeiramente na quinta-feira, colocando-os no caminho para um aumento semanal significativo. Isso ocorreu à medida que a China pressionava para aumentar a demanda, enquanto a oferta global permanecia extremamente apertada.

Dessa forma, os preços do petróleo nos EUA subiram 0,2%, a US$ 94,81 o barril, enquanto os futuros do Brent subiram 0,4%, a US$ 101,67. Assim, ambos os contratos estão a caminho de ganhos semanais de 5%.

Já os futuros de gasolina RBOB nos Estados Unidos subiram 0,2%, a US$ 2,8032 por galão.

Enquanto isso, o governo chinês informou na quinta-feira que aumentaria seu estímulo econômico para 1 trilhão de yuans (cerca de US$ 151 bilhões).Esse esforço para reabilitar uma economia devastada pela seca e pelas limitações do COVID-19 foi bem recebido pelo mercado de petróleo, considerando que a China é o maior importador do mundo.

Além disso, esta notícia empurrou um mercado já impulsionado pela divulgação de dados da Administração de Informações de Energia, mostrando que os estoques de petróleo dos EUA caíram muito mais do que o esperado na semana passada.

Assim como, o volume da semana passada de petróleo e derivados enviados dos Estados Unidos foi o maior da história desde fevereiro de 1991. Além disso, no início desta semana, o ministro da Energia saudita, príncipe Abdulaziz bin Salman, deu a entender que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus parceiros (OPEP+) poderia reduzir a produção, fortalecendo o mercado.

Ao mesmo tempo, os preços futuros, que caíram mais de 25% em relação às máximas do verão, não estão refletindo o aperto do mercado físico. 

Dessa maneira, os investidores estão buscando progresso na retomada de um acordo nuclear com o Irã, o que pode resultar no reinício do fornecimento de petróleo para o mercado global por parte do produtor da OPEP.

Empresas de petróleo e gás registram fluxo de caixa livre

Os altos preços da energia podem quase triplicar o caixa livre das empresas petrolíferas das operações este ano para US$ 1,3 trilhão. 

Vale ressaltar que esse dinheiro pode ser usado para apoiar uma mudança para combustíveis renováveis, pagar dívidas ou recompensar investidores generosamente.

De acordo com os consultores da Deloitte, a tendência de preços deve continuar e o setor global de energia deve criar mais US$ 1,6 trilhão em caixa excedente até 2030. Assim, esse caixa abre muitas possibilidades para um setor prejudicado por dívidas e perdas desde o surto de COVID-19.

Além disso, os produtores devem ganhar US$ 1 trilhão em caixa excedente após investimentos, pagamentos de dívidas e pagamentos de acionistas dentro de dois anos, tornando os próximos dois anos críticos para decisões estratégicas. 

Por fim, as interrupções nos negócios de petróleo e gás nos últimos dois anos, incluindo mudanças no comportamento do consumidor e problemas na cadeia de suprimentos, combinadas com anos de subinvestimento e disciplina financeira, ajudaram a elevar os preços do petróleo e os fluxos de caixa a novas máximas.



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