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Inflação e recessão reduzem ações asiáticas

 

Enquanto os preços do petróleo caíram após relatos de garantias de fabricação da Arábia Saudita, os mercados de ações asiáticos caíram na quinta-feira. Isso também aconteceu devido às preocupações dos investidores com a alta inflação e o risco de uma recessão se espalhar.

Já na Europa, os preços das ações devem subir após o índice regional cair no vermelho por dois dias. Além disso, os futuros de ações do Euro 50 subiram 0,16%, os futuros de DAX alemães subiram menos de 0,1% e os futuros de FTSE ficaram estáveis. 

Enquanto isso, o petróleo bruto Brent de referência global caiu cerca de 2%, para  US$ 114,02 o barril. Já o petróleo dos EUA caiu cerca de 2%, para US$ 112,97.  Vale ressaltar que isso ocorreu antes de uma reunião de produtores de petróleo, a qual deve abrir caminho para o aumento da produção.

Aumento na oferta de petróleo e preços em declínio

A queda nos preços do petróleo acelerou depois que o Financial Times informou que a Arábia Saudita estava pronta para aumentar a produção de petróleo, no caso de um declínio acentuado na produção da Rússia.

Logo, o índice mais amplo de ações MSCI não japonesas da Ásia-Pacífico caiu 1,4% no pregão da tarde. O Best Equity Index da China caiu 0,1%, as ações australianas caíram 1% e o KOSPI de Seul caiu 1,1%. Já em Tóquio, o Nikkei Stock Average caiu 0,25%. 

Os investidores estão preocupados com as incertezas exacerbadas pelo ritmo de aumento das taxas pelo Federal Reserve dos EUA. Além disso, outra preocupação  é o impacto da guerra russo-ucraniana nos preços de alimentos e commodities, assim como, dos bloqueios rigorosos do COVID 19 que restringem a cadeia de suprimentos da China.

Com esse cenário, há uma aflição crescente com a recessão. Entretanto, na quarta-feira, pesquisas mostraram atividade manufatureira dos EUA mais forte do que o esperado, mas isso não aliviou o receio.

Além disso, Jamie Dimon, presidente e CEO do JPMorgan Chase & Co (NYSE: JPM), comparou os desafios da economia dos EUA com os furacões. Rodrigo Catril, estrategista sênior de câmbio da NAB, informou que os detalhes de um estudo indicam que os sinais de preços ainda estão alinhados com pressões inflacionárias muito fortes e crescimento negativo no emprego industrial. 

Por fim, na quinta-feira, uma nova pesquisa da atividade fabril sul-coreana mostrou que o crescimento desacelerou em maio, sendo que isto se deve a menores encomendas de importação e exportação. Vale notar que este é o mais recente indicador de problemas globais de fabricação. Por outro lado, os fortes dados de fabricação dos EUA ajudaram o dólar a subir. Entretanto, as ações dos EUA raramente sobem da noite para o dia, mas os rendimentos subiram para uma alta de duas semanas.




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