Nixse
0

Preços do petróleo caem perto de 2%

 

Na tarde do pregão asiático, os futuros de petróleo Brent de referência mundial caíram 1,84%, para US$ 114,15 o barril. Já os contratos futuros do petróleo nos Estados Unidos caíram 1,98%, para US$ 112,98 o barril. Assim, ambos os benchmarks de petróleo haviam caído mais de 2%.

Esta semana, os líderes da União Europeia (UE) concordaram em proibir a maioria das importações de petróleo russo até o final do ano. As perdas ocorreram depois que o Financial Times informou que a SA estava pronta para bombear petróleo extra se o suprimento russo cair.

Além disso, na quinta-feira, as ações asiáticas estavam neutras. Visto que os preços do petróleo caíram devido a relatos de que a Arábia Saudita poderia intervir se a UE sancionar a oferta de petróleo russo.

Enquanto isso, o Shanghai Composite fechou em alta de 0,42%, a 3.195,46, enquanto o Shenzhen Component subiu 0,667%, a 11.628,31. 

Já a China atualmente tem uma oportunidade tática, pois Xangai, a maior cidade do país, reabriu na quarta-feira após semanas de bloqueios rigorosos relacionados ao Covid.

Por fim, na Índia, o Nifty 50 e o BSE Sensex aumentaram 0,31% e 0,47%, respectivamente, na sessão da tarde de quinta-feira. Entretanto, o índice Hang Seng de Hong Kong caiu cerca de 1% na última hora de negociação.

Empresa chinesa vê seu futuro em energia limpa

O maior produtor de petróleo e gás da China planeja mudar metade de sua produção para hidrogênio, assim como para energia geotérmica e eletricidade renovável até 2050, para atingir emissões líquidas zero.

O objetivo foi mencionado no relatório de proteção ambiental da China National Petroleum Corp., publicado em seu site na quarta-feira. A empresa afirmou que petróleo e gás ainda responderão por metade de sua produção. 

Para mais, a controladora da PetroChina Co informou em seu relatório anual de março que até 2050 a nova energia representaria metade de sua produção.

Além disso, a empresa ficou atrás das principais petrolíferas europeias em termos de gastos com transição energética. Visto que em 2021, a PetroChina gastou 2,2 bilhões de yuans (US$ 330 milhões) em novas energias. Dessa forma, planeja quadruplicar esse valor em 2022, em comparação com US$ 2 bilhões a US$ 3 bilhões por ano que a Shell Plc previu gastar.

Vale notar que as empresas petrolíferas PetroChina e Sinopec pretendem atingir emissões líquidas zero de suas operações até 2050. Bem como, a Cnooc Ltd. que está buscando uma década depois uma resposta ao objetivo de neutralidade de carbono da China em 2060. Essas metas excluem as emissões dos combustíveis que vendem, os quais respondem pela maior parte de suas pegadas de carbono.

Já a CNPC também pretende continuar reduzindo as emissões de metano até 2035. Pois é o principal componente do gás natural, um gás de efeito estufa com capacidade significativamente maior de retenção de calor a curto prazo do que o dióxido de carbono. Assim, a corporação já estabeleceu uma meta de reduzir a intensidade de metano, ou emissões por unidade de valor de produção, pela metade até 2025 em comparação com os níveis atuais. Bem como, afirmou no relatório de quarta-feira que espera reduzir a intensidade, visando uma queda de 20% em relação aos níveis de 2025 até 2035.

 

 



você pode gostar também
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.