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Índia importa grande quantidade de carvão da Rússia

 

Em março, as importações indianas de carvão vindas da Rússia poderão ser as mais altas em mais de dois anos, pois os compradores indianos seguem consumindo o combustível do país.

Sendo assim, os navios estão transportando pelo menos 1,06 milhão de toneladas de carvão metalúrgico, usado na siderurgia, além de carvão térmico, utilizado na geração de eletricidade. Vale ressaltar que essas commodities devem chegar aos portos indianos em março.

A Rússia é a sexta maior fornecedora de carvão térmico e de coque da Índia, e poderia oferecer melhores preços para compradores chineses e indianos, já que os europeus e outros clientes estão evitando a Rússia devido a sanções ocidentais. 

Pelo menos três navios carregados de carvão partiram de portos russos para a Índia após a Rússia invadir a Ucrânia.

Os compradores indianos ainda estão obtendo carvão russo para o mercado. Porém, isso está se tornando cada vez mais difícil, pois os bancos se recusam a abrir cartas de crédito.

Além disso, os traders disseram que a implementação de um acordo de negociação do rublo e da rupia pode ajudar as operações.

Impacto no preço do petróleo afeta a recuperação global

Desde a crise financeira de 2008, os preços mais elevados do petróleo estão afetando negativamente a economia global. Além disso, eles estão interrompendo a recuperação da pandemia na Europa e dificultando a luta dos EUA contra a inflação.

A China, maior importadora de petróleo do mundo, certamente terá dificuldades para cumprir a meta de crescimento econômico deste ano. Enquanto isso, os países em desenvolvimento no norte da África e no Oriente Médio enfrentam o risco de uma agitação social à medida que os preços da energia e dos alimentos aumentam.

Segundo o Goldman Sachs, a paralisação dos embarques do petróleo russo, e a proibição da importação anunciada por Joe Biden, presidente americano, representa uma das maiores interrupções no fornecimento desde a Segunda Guerra Mundial.

 O petróleo Brent atingiu US$128 por barril no início desta semana, um aumento de quase 65% desde o dia 1º de janeiro. Cabe frisar que esse crescimento no valor se deve a incapacidade ou relutância de grandes produtores de petróleo de elevar a sua produção a curto prazo.

Na quinta-feira, o petróleo Brent teve outro declínio, fechando com um valor inferior a US$110 após declinar na quarta-feira, ao aguardar um acordo entre a Rússia e a Ucrânia. A probabilidade de que os preços do petróleo permaneçam altos pelo resto do ano, deve reformular os gastos dos consumidores, os mercados financeiros e sobrecarregam os orçamentos governamentais em diversos países.

O aumento dos preços do petróleo redistribui a renda dos consumidores europeus e chineses para produtores como a Arábia Saudita, Rússia e Canadá.

 

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