Rússia tenta contornar sanções usando criptomoedas

 

Christopher Wray, diretor do Federal Bureau of Investigation, citou o recente trabalho do FBI na apreensão de uma grande quantidade de criptomoedas. Sendo assim, Wray acredita que isso seja evidência do uso de ativos digitais para contornar sanções. Além disso, o diretor afirmou que acredita que o uso de criptografia seja o melhor caminho para a Rússia evitar as sanções. 

Avril Haines, diretora de Inteligência Nacional, acrescentou que Vladimir Putin provavelmente antecipou algumas sanções devido às suas ações contra a Ucrânia. Além disso, ele acumulou um fundo de reserva para reduzir o impacto econômico no país. Porém, Haines alegou que, ao implementarem sanções à Rússia, o Departamento do Tesouro dos EUA e outros governos internacionais dificultaram o acesso a esses fundos.

Após a invasão russa à Ucrânia no dia 24 de fevereiro, os EUA e os governos de toda a União Europeia anunciaram sanções com o objetivo de afetar financeiramente a Rússia. Diversas agências e departamentos, incluindo a Rede de Repressão a Crimes Financeiros dos EUA e a Comissão Europeia, afirmaram que irão investigar a possibilidade da Rússia usar criptomoedas para driblar as sanções. Na quarta-feira, Joe Biden, presidente dos EUA, assinou uma ordem executiva para criar uma estrutura regulatória às moedas digitais, mencionando os riscos de contornar as sanções.

Bitcoin se consolida abaixo de US$40.000

Desde o dia 22 de janeiro o Bitcoin (BTC) está crescendo para cima da linha de suporte superior. A criptomoeda estava prestes a formar uma vela de baixa entre os dias 9 e 10 de março. No entanto, formou um pequeno pavio inferior em vez de fechar abaixo de US$38.600.

O BTC parece estar formando outro pavio inferior, o que pode ser interpretado como um sinal de pressão de compra. No entanto, cada vez que a moeda toca a linha de suporte, ela fica mais fraca. Dessa forma, uma quebra na linha parece ser o cenário mais provável.