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Impeachment ofusca plano de Biden para primeiros 100 dias

A expressão “primeiros 100 dias” começou a se estabelecer no uso político nos Estados Unidos com a presidência de Franklin D. Roosevelt. Naquela época, o presidente teve que reconstruir uma economia devastada pelo flagelo da Grande Depressão.

Por sua vez, nos primeiros 100 dias como presidente, Trump usou cerca de trinta decretos para desfazer parte das conquistas de Obama.

A partir desta quarta-feira, uma vez que Biden seja empossado presidente do país, ele terá que mostrar suas décadas de experiência nos bastidores do Senado. O legado deixado pelo republicano Donald Trump agora ameaça as ambiciosas metas de Biden.

O segundo impeachment de Trump colide com a posse do democrata. E, por consequência, de prioridades imediatas, incluindo a confirmação de seu gabinete, a negociação de seu ambicioso estímulo de US$ 1,9 trilhão e a gestão da pandemia.

Sem o consentimento prévio dos 100 senadores que compõem a Câmara Alta, o impeachment de Trump por incitar a insurreição poderia começar às 13h (horário EST) em 20 de janeiro. Isso é apenas uma hora após a data marcada para a posse de Biden. Desde que a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, envie o artigo de impeachment antes de 19 de janeiro.

Depois disso, só com o consentimento de todo o Senado a Câmara poderá criar dois caminhos: um deles confirmará o gabinete de Biden e sua agenda legislativa, enquanto o outro processará o impeachment de Trump. Alguns senadores republicanos já mostraram sua oposição a este processo, e essa alternativa deverá forças os democratas a priorizarem suas negociações.

Legado de Trump: quase US$ 7,8 trilhões em dívida pública dos EUA

O impacto da pandemia marcará o último ano do presidente de saída na Casa Branca. A crise de saúde e o subsequente colapso econômico fecharam o ano passado com a pior destruição de empregos desde 1939. Enquanto isso, outros 140 mil empregos foram destruídos só em dezembro, e as vendas no varejo caíram 0,7%.

Para lidar com essa situação, o enorme gasto público, na forma de dois pacotes de estímulos, um com pouco mais de US$ 2 trilhões e o outro com cerca de US$ 900 bilhões, aumentou significativamente a dívida do país.

No entanto, mesmo antes da Covid-19, a Administração Republicana já havia colocado a influência do governo em um caminho ascendente. Durante os quatro anos do governo de Trump, a dívida nacional aumentou quase US$ 7,8 trilhões para um total de US$ 27,7 trilhões.

O Escritório de Orçamento do Congresso dos EUA (CBO) estima que o governo do país tenha fechado o ano passado com um déficit de US$ 3,3 trilhões, cerca de 16% do PIB. Embora se espere que haja um declínio considerável neste ano, ele continuará pairando em torno de 9% do PIB.

O CBO estima que, até 2023, o déficit cairá para 4,9% à medida que as despesas relacionadas ao declínio da pandemia e à economia melhorem.

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