Empregos nos EUA e coleta de petróleo da OPEP
Na segunda-feira, uma reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus Aliados (OPEP+) resultou na avaliação da produção de petróleo. Além disso, na sexta-feira, os principais números de empregos dos EUA também refletiram neste cenário.
À medida que os preços do petróleo ultrapassam US$80 por barril, ele acaba entrando no cardápio dos mercados ao passo que 2021 entra na reta final, após um terceiro trimestre conturbado.
A seguir estão as cinco histórias que provavelmente ocuparão as mentes dos investidores na próxima semana:
1-EMPREGOS DECENTES
De acordo com uma pesquisa da Reuters, 500.000 empregos devem ser criados após a grande perda de agosto.
As compras mensais de US$120 bilhões do Federal Reserve (Fed) em títulos do governo ajudaram o S&P 500 mais do que dobrar em relação às mínimas de março de 2020.
No entanto, a possibilidade de redução gradual e aumento das taxas elevou os rendimentos do Tesouro dos EUA, contribuindo para a perda de 4% do S&P 500 em setembro.
Números mais fortes do que o esperado podem nutrir preocupações de que o Fed encerrará suas políticas de dinheiro fácil antes do planejado, talvez criando mais instabilidade no mercado.
O crescimento do emprego “razoavelmente bom” em setembro dá início à redução gradual do Fed. Outro fiasco está a caminho? À medida que os rendimentos do Tesouro aumentam, o fundo do ARK sofre como resultado da venda mais ampla de tecnologia.
2-TAXAS EM BAIXA
O Banco da Reserva da Nova Zelândia (RBNV, sigla em inglês) parece pronto para agir na quarta-feira. Os mercados estão esperando um aumento de um quarto de ponto na taxa de referência para 0,5%.
Na terça-feira, o Banco da Reserva da Austrália irá se reunir, estando na extremidade oposta do espectro do dove e hawk (pomba e falcão em português).
Apesar de um mercado imobiliário em expansão, o governador Philip Lowe recentemente jogou água fria sobre as necessidades.
Ele afirmou que é difícil compreender por que os aumentos das taxas estão sendo avaliados no próximo ano ou no seu início.
3-INVERNO DOS DESCONTENTES
Quedas de energia na China, longas filas em postos de gasolina no Reino Unido e alta nos preços da energia em outros lugares.
As manchetes remontam à década de 1970, em nenhum lugar mais do que no Reino Unido, onde o exército ajudará a aliviar uma crise de combustível que resultou em espaços vazios nas prateleiras dos supermercados e confrontos nos postos de gasolina.
Para alguns, o “inverno dos descontentes” semelhante aos anos 1970, colocou a economia britânica de joelhos, por conta das greves e quedas de energia.
Contudo, a Grã-Bretanha não está sozinha. Quaisquer sinais de que as tensões nas cadeias de abastecimento, a escassez de mão de obra e os preços da energia estão diminuindo seriam bem-vindos, especialmente pela libra danificada.
4-BOMBEAR
Os preços do petróleo estão em máximas em três anos, em torno de US$80 por barril, e a demanda do consumidor por um suprimento mais excelente é alta.
Porém, com os preços inflados por interrupções inesperadas nos Estados Unidos e uma recuperação robusta da demanda após a pandemia, essa mentalidade pode estar mudando.
De acordo com fontes da OPEP +, eles estão considerando mais petróleo como cenário.
5-INSTÁVEL NA RETA FINAL
Nos últimos três meses, os mercados chineses experimentaram algumas das quedas mais acentuadas da história. Os preços da energia cresceram e os custos de transporte e commodities dispararam. Além disso, os Bancos Centrais estão começando a fechar as fontes de dinheiro.
A turbulência resultou no primeiro trimestre de perdas para os mercados globais desde que a Covid-19 surgiu no início do ano passado.
Setembro foi um mês instável para os títulos em meio a conversas estreitas e o porto-seguro dólar no caminho de seu melhor ano desde 2015.
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