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Temores da inflação estão batendo nas bolsas europeias

 

A zona do euro divulgará em breve os dados de inflação. Há de se considerar que um aumento acima do esperado nos preços ao consumidor alemão alimentou as expectativas de uma reação rápida do Banco Central Europeu.

Contudo, investidores estão preocupados com um aumento sustentado nos custos de energia, após a Europa prometer cortar a maioria das importações de petróleo russo em retaliação à invasão russa na Ucrânia. 

Assim, a inflação anual na zona do euro atingiu um recorde de 7,7% em maio. Além disso, às 07:52 GMT, o DAX da Alemanha caiu 0,7%. Bem como, o índice STOXX 600 da região caiu 0,5%, com a volatilidade subindo à medida que os mercados dos EUA reabriram após um feriado.

Devemos esperar um aumento da taxa?

Os players do mercado estão especulando sobre um aumento mais alto da taxa em julho. Assim, se os dados de inflação de hoje da zona do euro surpreenderem pelo lado positivo, essa especulação provavelmente será alimentada ainda mais, informaram analistas do Commerzbank (ETR: CBKG). 

Dessa forma, após a reunião do Banco Central Europeu na próxima semana, os investidores estarão atentos a quaisquer mudanças na atitude do Banco Central. O qual indicou que começará a aumentar as taxas de juros em julho. Logo, a alíquota deve chegar a 0% ou mais até setembro. 

Além de tudo, as perdas foram impulsionadas por ações de tecnologia e imóveis, que caíram mais de 1,5%. As preocupações com o aperto do Banco Central, as consequências da crise Rússia-Ucrânia e o impacto das severas limitações da COVID-19 da China, fizeram com que o STOXX 600 terminasse o mês em baixa. Dessa forma, caindo mais de 1% e marcando seu quarto mês no vermelho este ano.

Já o FTSE 100 em Londres se destacou com um aumento de 0,2%, visto que recebeu impulso de um salto de 6,8% na Unilever (NYSE: UL) de bens de consumo após a nomeação do investidor ativista Nelson Peltz para seu conselho de administração. Para mais, os preços do petróleo subiram cerca de 2%, quando a União Europeia impôs um embargo de petróleo russo, impulsionando o índice e limitando as perdas na Europa em geral.

Por fim, a DSM, empresa holandesa de especialidades químicas, ganhou 8,4% após anunciar planos de fusão com a rival suíça Firmenich. Além disso, a empresa anunciou recentemente a venda de sua unidade de materiais de engenharia para a Private Equity Advent International e a fabricante alemã de produtos químicos Lanxess por 3,85 bilhões de euros (US$ 4,13 bilhões). Com isso, as ações da Lanxess aumentaram 11%.




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