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Bitcoin salta e taxas de gás do Ether cai

 

Os mercados tradicionais nos Estados Unidos foram fechados para o feriado na segunda-feira, mas o Bitcoin (BTC) seguiu na ativa.

Dessa forma, a maior criptomoeda do mundo aumentou mais de 7% para cerca de US$ 31.500, seu nível mais alto desde 9 de março.

Entretanto, o preço do Bitcoin havia acabado de terminar uma tendência histórica de perdas de nove semanas, reduzindo a moeda de US$ 37.600 para US$ 29.400. 

Além disso, enquanto os motoristas reclamam do aumento dos preços do gás, os traders de criptomoedas estão experimentando o oposto. Visto que as taxas de gás do Ethereum são baixas e de acordo com dados on-chain, o custo médio de transação agora é de cerca de  US$ 3,70. Contudo, quando o ano começou, esse valor variava de US$ 38 a US$ 52, dependendo do congestionamento da cadeia no momento.

Dessa forma, como resultado, as transações com uso intensivo de gás, como vender um NFT no OpenSea ou concluir uma transação UniSwap, atingiram mínimas históricas.

Além disso, os traders temem as consequências da Terra e hesitam em voltar ao mercado. De acordo com estatísticas on-chain, houve saltos significativos no uso de gás em dias críticos associados ao colapso do Terra e subsequentes aumentos na atividade no UniSwap, à medida que os comerciantes se moviam para se proteger da volatilidade do mercado ao longo de maio.

Logo, o problema é que os traders não estão retornando ao mercado. O gás está baixo, o UniSwap está relativamente inativo e o preço do Ether continua caindo. Entretanto, o custo do Ether está subindo, mas a demanda está baixa devido à falta de traders ativos.

Por fim, embora os custos de Solana e Avalanche tenham começado a aumentar, o número de usuários ativos diários não. Ambas as redes foram construídas quando  as taxas de gás do Ethereum eram altas, então é possível que o gás barato não esteja dando resultados ainda. Além disso, uma consequência não intencional de tudo isso será o momento da  fusão do Ethereum. Porque haverá menos senso de urgência na migração para a prova de participação e, com isso, custos previsíveis mais controlados.





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