Sudeste Asiático pode perder US$28 trilhões em 2070

Um relatório descobriu que a economia do Sudeste Asiático pode perder vários trilhões de dólares nos próximos 50 anos se a região falhar significativamente na redução das emissões de carbono.

A notícia afirma que a região está em um ponto de inflexão, podendo transformar o gasto em oportunidade.

Segundo a assessoria, se o Sudeste Asiático se empenhar nas mudanças climáticas e reduzir rapidamente as emissões, ele poderá obter ganhos econômicos de US$12,6 trilhões. 

Este montante é calculado em termos de valor atual, possuindo um crescimento médio de 3,6% no PIB ao ano durante os próximos 50 anos.

A Deloitte observou que esse futuro potencial pode evitar impactos piores no clima, gerando um crescimento econômico lucrativo para o sudeste asiático e o mundo a longo prazo.

No entanto, de acordo com o modelo da Deloitte, poderá ocorrer um aquecimento global de mais de 4 ° C até o ano de 2070, caso isso não ocorra. Conforme a previsão da empresa, isso pode custar à região perdas econômicas de mais de US$28 trilhões (em termos de valor atual) nos próximos 50 anos. 

Com isso, o crescimento do PIB pode mostrar em média uma redução de 7,6% no mesmo período.

Prosperidade no Sudeste Asiático em risco

De acordo com a Deloitte, meio bilhão de pessoas vivem no Sudeste Asiático, e a região tem um PIB de aproximadamente US$3 trilhões.

A região cobre Brunei, Indonésia, Camboja, Laos, Filipinas, Malásia, Mianmar, Cingapura, Timor-Leste, Vietnã e Tailândia. 

Esta área possui um crescimento médio anual do PIB per capita entre 5% a 12% desde o século 21.

A inação do clima, da agricultura e do turismo, causará interrupções significativas, pois o aumento do nível do mar e outros desastres naturais ameaçam os meios de subsistência.

 Aqui estão os setores que perderão trilhões de dólares até 2070:

• O setor de serviços pode perder US$9 trilhões;
• O setor manufatureiro pode ter US$7 trilhões em perdas;
• O varejo e o turismo podem perder US$5 trilhões.