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Rússia busca impulsionar a economia 

 

Na semana passada, o presidente russo, Vladimir Putin, informou que estava pedindo a países considerados hostis que pagassem o gás russo em rublos. Essa medida visava forçar países como os EUA e o Reino Unido a ajudar a moeda russa, que entrou em colapso após as sanções contra o banco central da Rússia congelarem centenas de bilhões de dólares em ativos. Com isso, a população se apressou para trocar seus rublos por dólares e euros. 

Entretanto, as autoridades europeias e especialistas nos EUA rejeitaram o pagamento em rublos. 

Em outra tentativa de amenizar a desaceleração econômica, o mercado de ações russo reabriu na quinta-feira para negociações limitadas após o fechamento por um mês.

O índice MOEX subiu 4,4%, no entanto, esta tendência de alta provavelmente ocorreu devido às medidas governamentais que impedem as vendas.

Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, sigla em inglês), previu uma abordagem mais agressiva do banco central à inflação. Ele falou na semana passada sobre a disposição do Fed de tomar medidas adicionais para aliviar a demanda e reduzir a inflação recorde. Isso seguiu a decisão do Fed de aumentar a taxa de juros em um ponto percentual.

Já na Grã-Bretanha, onde a inflação está na máxima de três décadas, as autoridades anunciaram medidas na quarta-feira para ajudar as pessoas a lidar com o aumento dos preços. Entre essas medidas estão os planos de redução de impostos sobre gasolina e diesel, e a alocação de fundos para apoiar famílias de baixa renda.

Planos dos EUA e a economia russa

O governo do presidente americano, Joe Biden, tomou duas medidas para reverter as tarifas impostas pelo ex-presidente Trump, que buscavam restringir o comércio com a Grã-Bretanha e a China. Assim, na terça-feira, o novo governo divulgou o fim do imposto da era Trump sobre aço e alumínio britânicos. Logo, a Grã-Bretanha decidiu suspender o imposto sobre vários produtos americanos, incluindo uísque e jeans. O acordo aliviou algumas das tensões comerciais transatlânticas restantes sob era Trump.

Além disso, no dia seguinte, o Gabinete do Representante Comercial dos EUA anunciou que contornaria as tarifas sobre alguns produtos chineses impostas durante a guerra comercial entre Trump e Pequim.

Para mais, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados (SEC, sigla em inglês) abriu um período de comentários para a regra de divulgação climática de longo alcance. De acordo com isso, as empresas públicas devem reportar seu impacto ambiental aos acionistas e ao governo federal.O público pode participar respondendo à regra proposta dentro de 30 dias da publicação no Registro Federal, ou seja,  até 20 de maio.

Essa norma tem como objetivo informar aos acionistas os riscos que as mudanças climáticas podem representar para a condição final da empresa, inclusive se os consumidores podem perder o interesse por produtos ou serviços que contribuam para o aquecimento global. Defensores do evento dizem que ele coloca as empresas no comando de como elas afetam o clima. E também dará aos investidores mais influência para mover seus negócios para práticas mais ecológicas. No entanto, a regra proposta já enfrenta oposição de alguns grupos comerciais e a perspectiva de um possível litígio.

 

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