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Reflexos da guerra na Ucrânia sobre ouro e cobre

 

Os preços do cobre subiram na quinta-feira, antecipando que a China aumentará a construção de infraestrutura com uso intensivo de metais para compensar o impacto dos bloqueios da COVID-19, embora o dólar mais forte restringisse os ganhos. Na quinta-feira, Pequim fechou locais públicos específicos e aumentou a segurança. Além disso, a maioria dos 22 milhões de cidadãos da cidade participou de mais testes em massa de COVID-19 para evitar um bloqueio no estilo de Xangai. 

Na quinta-feira, o dólar atingiu máximas de duas décadas, com a crise de energia na Europa prejudicando o euro. Vale ressaltar que o dólar em alta aumenta o custo dos metais denominados em dólar para compradores que usam outras moedas.

Além disso, a polícia peruana anunciou na quarta-feira que despejou uma população indígena que montou um acampamento dentro de uma enorme mina a céu aberto de propriedade da mina de cobre Las Bambas da MMG Ltd (1208). Dessa forma, forçando a empresa controlada pela China a encerrar as operações.

O déficit comercial em bens dos Estados Unidos atingiu um recorde em março

O déficit pode ser resultado de preocupações de empresas devido à escassez de importações antecipadas após o conflito na Ucrânia. Sendo assim, aumentou a probabilidade de desaceleração do crescimento econômico no primeiro trimestre.

Já a forte demanda por fundos negociados em bolsa (ETFs) baseados em ouro, contribuiu para que a demanda geral de ouro chegasse a 1.234 toneladas nos primeiros três meses de 2022. O nível mais alto desde o quarto trimestre de 2018, sendo que a quantidade do primeiro trimestre também foi superior à média de cinco anos de 1.039 toneladas.

Logo, os preços do ouro à vista (XAU=) subiram para  US$ 2.069,89 por onça no mês passado, com os investidores preocupados com a crise entre Rússia e Ucrânia e o aumento da inflação.

O ouro fechou o primeiro trimestre com alta de 6%, no entanto, caiu para uma mínima de dois meses na quarta-feira. O dólar segue subindo com as perspectivas agressivas de aperto da política monetária nos Estados Unidos.

No entanto, os Bancos Centrais adicionaram 84 toneladas às reservas oficiais de ouro. Uma queda de 29% em relação ao mesmo período do ano passado, mas mais que o dobro do trimestre anterior.

 



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