O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresceu 0,1%
A economia da zona do euro cresceu marginalmente 0,12% nos primeiros meses do ano, mesmo com a contração do PIB alemão.
A taxa de crescimento da economia aumentou 1,34% em relação ao ano anterior, ficando abaixo da perspectiva de 1,42%.
No início deste mês, a agência de estatísticas Eurostat revisou sua estimativa do PIB do quarto trimestre para um crescimento trimestral de 0,12%, após um aumento de 0,42% no terceiro trimestre.
O leve aumento da atividade no primeiro trimestre sugere que os indicadores econômicos, apesar do efeito prolongado da alta da inflação, apontam para uma direção positiva.
Além disso, os custos de energia têm sido um fator de grande influência nos últimos doze meses. Devido à guerra de Moscou na Ucrânia, os consumidores europeus gradualmente perderam o acesso aos suprimentos russos.
O chefe macro global do banco holandês ING afirmou que, devido à queda dos preços de energia no atacado, clima mais quente do que o previsto e estímulo fiscal, o bloco poderia evitar a recessão, que era amplamente esperada para este inverno.
Economias europeias reagem
As principais economias da Europa diferiram em seus dados do primeiro trimestre, mostraram os números nacionais na sexta-feira.
A economia alemã experimentou uma pausa em janeiro-março em comparação com o período de três meses anterior. Dessa maneira, avançou 0,2% na base anual ajustada e caiu 0,1% em uma base não ajustada devido a um dia útil adicional em relação ao ano anterior.
Economistas declararam que a Alemanha escapou de uma depressão técnica e repetiram sua demanda por uma expansão de 0% do PIB neste ano.
Enquanto isso, as estatísticas da Insee revelaram que o PIB da França aumentou 0,22% durante o trimestre inicial do ano. No entanto, as greves generalizadas de protesto contra as reformas previdenciárias propostas pelo presidente Emmanuel Macron prejudicaram as atividades comerciais.
O PIB da Irlanda foi significativamente baixo, diminuindo 2,72% em relação ao trimestre anterior, enquanto a economia de Portugal aumentou 1,64%.
Vale ressaltar que alguns formuladores de políticas do Banco Central Europeu indicaram que precisam continuar aumentando as taxas de juros. Já que avaliam uma alta de 25 ou 50 pontos-base na próxima semana.
Além de tudo, o colapso dos bancos nos EUA e na Europa levantou dúvidas sobre se os Bancos Centrais seriam forçados a desacelerar ou parar de aumentar suas taxas de juros.
