Presidente mexicano tem semana difícil 

 

A decisão dos EUA de interromper as remessas de abacate da cidade mexicana de Michoacán encerrou uma semana difícil para Manuel López Obrador, presidente mexicano. O seu índice de aprovação caiu inesperadamente durante uma pesquisa publicada no domingo.

Obrador, cuja popularidade ainda é alta quando comparada com a maioria dos líderes globais, se envolveu em uma discussão com um jornalista. A briga, por sua vez, foi referente à reportagem sobre o estilo de vida de um dos filhos de Obrador.

Na sexta-feira, um dia após as autoridades confirmarem o quinto assassinato de um jornalista no México, Obrador dedicou parte de sua entrevista coletiva diária para criticar outro jornalista, Carlos Loret de Mola. O presidente afirma que Loret se opõe ao seu projeto de tornar o México uma sociedade mais justa. 

De outro lado, Alfredo Ramirez, governador de Michoacán, prometeu suspender a restrição de exportação de abacate o mais rápido possível. A mídia mexicana informou que ele concordou em se reunir com as autoridades americanas nos próximos dias.

A pesquisa, divulgada no domingo, mostrou o atual presidente do México com 61,2% de aprovação, 0,6 ponto percentual abaixo do sábado e 1,5 ponto abaixo do observado há uma semana.

Preços do petróleo sobem mais de 1%

Há uma preocupação por parte dos investidores de que uma invasão russa à Ucrânia possa desencadear sanções dos EUA e da Europa. Logo, as exportações do maior produtor mundial em um mercado já reduzido foram paralisadas. Portanto, na segunda-feira, os preços do petróleo subiram para o seu nível mais alto em mais de sete anos.

Os futuros do petróleo Brent estavam custando US$95,65 por barril, até US$1,21, ou 1,3% após atingir uma alta de US$96,16 no início do dia, a maior desde outubro de 2014.

O petróleo West Texas Intermediate nos EUA aumentou 1,4% (US$1,28), para US$94,38 por barril. Vale salientar que essa commodity estava próxima de US$94,94, maior valor desde setembro de 2014.

Os comentários dos EUA sobre um ataque russo à Ucrânia afetaram os mercados financeiros globais. Os investidores estão focados nas negociações entre os EUA e o Irã para retomar o acordo nuclear de 2015.