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Preços do petróleo WTI e Brent fecham estáveis

A perspectiva de preço é melhor para o segundo semestre de 2020. Os preços do petróleo terminaram quase em equilíbrio na terça-feira. Após um início de ano volátil, os preços das commodities começaram a se aproximar de uma espécie de estabilidade.

O barril de WTI atingiu US$ 40,29. Desde 20 de abril, subiu para US$ 77,92. Pela primeira vez, por causa da saturação do mercado de petróleo, os preços do WTI ficaram negativos para -37,63 dólares. A tendência começou a se inverter agora.

O barril de Brent para entrega em setembro terminou por US$ 42,90 em Londres, um aumento de 0,4% no fechamento de segunda-feira.

Em Nova York, o barril do West Texas Intermediate (WTI) para entrega em agosto ganhou 0,5%, a US$ 40,29.

Segundo a OPEP, os preços do petróleo continuaram a subir em junho pelo segundo mês consecutivo. Os fundamentos do mercado melhoraram e o excesso global de oferta diminuiu.

 

Quatro fatores estabilizaram os preços do petróleo

Quatro fatores fizeram com que o mercado de petróleo se estabilizasse após o pandemônio de abril. A OPEP e seus países aliados reduziram drasticamente a oferta de petróleo bruto. Desde maio, o grupo cortou a produção global de petróleo em 9,7 milhões de barris por dia. A queda nos preços do petróleo nos meses anteriores fez com que os Estados Unidos e o Canadá cortassem 2 milhões de barris por dia. A produção da Venezuela caiu em junho.

Por outro lado, após a flexibilização das restrições de mobilidade em todo o mundo, a demanda por petróleo aumentou. Analistas esperam que os preços do WTI fiquem em torno de US$ 40.

 

As perspectivas sobre o preço do petróleo bruto no mundo são mais animadoras para o segundo semestre de 2020 e 2021. Em 2021, a demanda por petróleo deve se recuperar parcialmente do que aconteceu em 2020, com um aumento histórico de 7 milhões de barris por dia, diz a OPEP. Esse número está condicionado à recuperação econômica global tomando forma e evitando os piores cenários, como a segunda onda de infecções por Covid-19.

A OPEP calcula um crescimento econômico global de 4,7% para 2021, o que significaria o consumo de 97,7 milhões de barris de petróleo por dia.

Alternativamente, este ano, o mundo consumirá uma média de 90,72 milhões de barris por dia.

De acordo com uma pesquisa preliminar da Reuters, os estoques de petróleo bruto caíram na última semana, enquanto os estoques de destilados subiram no mercado americano. De acordo com seis analistas consultados sobre relatórios do American Petroleum Institute (API) e da Energy Information Administration (EIA), estimaram que, em média, os estoques brutos caíram 2,3 milhões de barris na semana de 6 de julho a 10 de julho. Especialistas estimaram que os estoques de gasolina caíram 900.000 barris naquela semana. A queda nos estoques é um sinal do aumento do preço do petróleo bruto e seus derivados.



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