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Preços do petróleo sobem 5,7% e tensões agitam o mercado

  • Os contratos futuros de Brent subiram ligeiramente para US$81,71 por barril. Enquanto isso, o West Texas Intermediate (WTI) aumentou para US$76,39 por barril.
  • Os preços do petróleo estão caminhando para um ganho semanal de 5,7% em meio às contínuas tensões no Oriente Médio.

Impacto do acordo da OPEP+

Os contratos futuros de Brent tiveram um aumento modesto de 8 centavos, atingindo US$81,71 por barril. Enquanto isso, os futuros de petróleo bruto dos EUA, conhecidos como West Texas Intermediate , viram um pequeno aumento de 17 centavos, atingindo US$76,39 por barril.

Na última sessão de negociação, os preços da commodity subiram cerca de 3% após uma escalada no Oriente Médio. Esse aumento ocorreu depois que ações militares israelenses atingiram Rafah, uma cidade na fronteira sul, seguindo a recusa do Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu em aceitar uma oferta de cessar-fogo para encerrar as hostilidades na região palestina. O conflito, destacado pelas operações militares israelenses em Gaza e Rafah, não apenas intensificou a instabilidade regional, mas também lançou uma sombra de incerteza sobre o mercado global de petróleo.

O que explica o ganho de 5,7%, mesmo com produção estável?

Apesar da turbulência geopolítica, o impacto direto na produção de petróleo tem sido mínimo. No entanto, o mercado permanece sensível a possíveis ameaças às cadeias de abastecimento. O conflito contínuo na Ucrânia adiciona mais complexidade, com os ataques de drones da Rússia em refinarias e falhas técnicas levando a um aumento não planejado nas exportações. Essa situação desafia o compromisso da Rússia sob o pacto da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) de restringir as vendas, complicando ainda mais a dinâmica global de oferta de petróleo. O efeito conjunto desses conflitos impulsionou um significativo ganho de 5,7% nos preços futuros tanto do Brent quanto do WTI ao longo da semana.

Rússia reduz produção em 9,5 milhões de barris por dia

Como parte do acordo com a OPEP+, a Rússia comprometeu-se a limitar sua produção a 9,5 milhões de barris por dia (bpd). Além disso, a Rússia decidiu reduzir suas exportações de petróleo bruto em 300.000 bpd e suas exportações de combustíveis em 200.000 bpd abaixo dos níveis registrados em maio e junho. O acordo, aliado a interrupções operacionais na Líbia, resultou em uma redução total na produção de petróleo OPEP+ de 340.000 bpd para o mês.



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