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Petróleo sobe pelo segundo dia

Os preços do petróleo aumentaram pela segunda terça-feira seguida. Isso ocorreu à medida que as preocupações sobre a restrição da oferta europeia cresceram depois que a Rússia, principal fornecedor de petróleo e gás natural da região, interrompeu o fluxo de gás através de um grande oleoduto.

Os futuros de petróleo Brent para entrega em setembro aumentaram US$ 1,66, ou 1,6%, para US$ 106,81 por barril às 0618 GMT, somando-se a um ganho de 1,9% no dia anterior.

Já os contratos futuros de petróleo WTI nos Estados Unidos para entrega em setembro subiram US$ 1,47, ou 1,5%, para US$ 98,17 por barril, após subir 2,1% na segunda-feira.

Ao mesmo tempo, a Rússia reforçou seu controle sobre a Europa anunciando que o fornecimento através do oleoduto Nord Stream 1 para a Alemanha seria reduzido para 20% da capacidade.

Assim, devido à interrupção do fornecimento da Rússia, os países não podem atingir suas metas e reabastecer o armazenamento de gás natural antes do período de demanda do inverno. 

Dessa forma, a Alemanha, a maior economia da Europa, pode ter que racionar gás para a indústria a fim de manter seus moradores aquecidos durante o inverno. 

Vale ressaltar que desde a invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro, o fornecimento de petróleo, derivados de petróleo e gás da Europa foi prejudicado por sanções ocidentais e problemas de pagamento com a Rússia.

No entanto, a redução da demanda devido aos recentes aumentos de custo do petróleo e combustível, bem como, a probabilidade de subir as taxas de juros nos Estados Unidos pressionaram os preços para baixo.

Assim, de acordo com os especialistas da Haitong Futures, o sentimento do mercado oscila entre as preocupações com a volatilidade do lado da oferta e as perspetivas de uma procura de combustível mais fraca à medida que a economia global continua a deteriorar-se.

Além disso, o spread entre o benchmark europeu e internacional de petróleo Brent e o benchmark americano WTI se expandiu para níveis não vistos desde junho de 2019, já que a queda na demanda por gasolina pesa sobre o petróleo dos EUA, enquanto a oferta apertada apoia o Brent.



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