Petróleo em alerta por problema de produção
Analistas alertam que o mercado de petróleo está passando por sérios problemas de produção, apesar da queda de preços relacionada aos bloqueios do Covid na China.
De uma perspectiva de longo prazo, algo significativamente mais grave está acontecendo na Rússia.
Empresas de petróleo como Exxon (XOM), Total (TTE) e BP (BP) estão saindo do país e deixando seus ativos para trás. Dessa forma, a perda de produção pressionará Vladimir Putin a interromper o conflito na Ucrânia, pois a receita da Rússia depende fortemente das vendas de petróleo .
Além disso, os preços da energia subiram na terça-feira, estendendo os ganhos da sessão anterior.
A União Europeia (UE) firmou planos para fortalecer as sanções à Rússia nesta semana, com a Alemanha sugerindo que está disposta a apoiar um embargo de emergência ao petróleo russo. Entretanto, a proibição pode isentar a Hungria e a Eslováquia, que dependem substancialmente do petróleo da Rússia.
Nesse cenário, às 02:34 GMT os futuros do petróleo Brent subiam 25 centavos, ou 0,2%, para US$ 107,83 por barril, enquanto os futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) subiam 17 centavos, ou 0,2%, para US$ 105,34 o barril.
Para mais, a oferta apertada de gasolina aumentou a demanda por petróleo, o que ajudou a elevar o Brent e o WTI em mais de 40 centavos após um dia tumultuado na segunda-feira.
Os comerciantes estão atentos aos dados de estoque dos Estados Unidos. O grupo industrial do American Petroleum Institute divulgará um relatório para a semana que termina em 29 de abril na terça-feira.
Em média, cinco analistas consultados pela Reuters acreditam que os estoques de petróleo dos EUA caíram 1,2 milhão de barris na semana que terminou em 29 de abril. Além disso, também anteciparam uma queda de 1,2 milhão de barris nos estoques de destilados, incluindo diesel e óleo de aquecimento e uma queda de 300.000 barris nos estoques de gasolina.
