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Petróleo e Gás Natural: tendência de alta ou de queda

 

  • O preço do petróleo passou a  barreira de US$ 120,00 e se consolidou durante o pregão asiático.
  • Queda no preço do gás natural de US$ 9,60 para US$ 8,00.
  • Os investidores devem ter em mente que a OPEP + prometeu injetar 648 mil barris de petróleo na oferta global de petróleo em julho e agosto.

 

Análise do gráfico para petróleo

O preço do petróleo passou a barreira de US$ 120,00 e se consolidou durante o pregão asiático.

Enquanto isso, a situação da saúde na China está complicada novamente, pois os locais com grandes reuniões públicas estão sendo fechados em Pequim e os testes em massa estão sendo realizados em Xangai. 

Além disso, a temporada de condução nos EUA e na Europa já começou, e a demanda por produtos petrolíferos continua aumentando, enquanto os estoques estão em um nível muito baixo nos EUA e a escassez não é descartada. 

Já a Arábia Saudita elevou os preços de seu petróleo bruto no início desta semana, enquanto os produtores da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP +) concordaram na semana passada em aumentar parcialmente a produção nos próximos dois meses. 

Nesse cenário, o petróleo bruto está sendo negociado a US$ 121,30 o barril, queda de 0,12% em relação à noite anterior. Na noite de quarta-feira, o preço do petróleo estava no canal corretivo depois de ter parado em US$ 123,10. Entretanto, esta manhã, o preço já testou o nível de US$ 120,00 e, desde então, voltou para US$ 121,00. Logo, se quebrar abaixo de US$ 120,00, poderá continuar até o próximo suporte na zona de US$ 118,00.

Análise do gráfico para gás natural

Após a queda no preço do gás natural de US$ 9,60 para US$ 8,00, o preço se consolidou e até o final do dia de ontem, recuperou grande parte das perdas, subindo para US$ 9,00. 

Durante o pregão asiático, o preço ficou estável e variou entre US$ 8,90 e US$ 9,00. Dessa forma, estamos novamente acima de todas as médias móveis e agora podemos esperar que a tendência de alta continue. Logo, nossa primeira meta é o nível de US$ 9,20, um ponto de suporte em 7 e 8 de junho. Assim, para a continuação da consolidação de alta, o preço do gás pode subir para US$ 9,40 e depois testar a alta anterior de US$ 9,60. Logo, nosso principal alvo de alta é o nível de US$ 10,00. Já para a opção de baixa, precisamos de consolidação negativa e queda de preço abaixo de US$ 8,60. Então nos encontraríamos abaixo das médias móveis que aumentariam ainda mais a pressão de baixa, sendo os alvos potenciais mais baixos em US$ 8,50, US$ 8,40, US$ 8,20 e US$ 8,00 na zona de suporte anterior.

 

Visão geral do mercado

Os investidores devem ter em mente que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP +) prometeu injetar 648 mil barris de petróleo na oferta global de petróleo entre julho e agosto.

Além disso, a proibição dos líderes ocidentais ao petróleo de Moscou não veio com o rótulo de fornecedores alternativos. Portanto, as restrições de oferta continuarão a persistir e os preços do petróleo continuarão subindo.

Enquanto isso, os estoques de petróleo da Administração de Informações de Energia (EIA, sigla em inglês) aumentaram inesperadamente em 2,025 milhões de barris na quarta-feira, muito mais do que as estimativas e dados anteriores de -1,917 milhão de barris.




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