Ouro e Prata – Visão geral do gráfico de 26 de maio
Análise de gráfico do ouro
Durante a sessão asiática, o preço do ouro caiu. Enquanto isso, as notas de ontem da última reunião do Federal Reserve (Fed) mostraram um tom hawkish um pouco mais suave. Mas isso não afetou o preço da commoditie, que já havia reagido a esses ventos do Fed depois que um dos membros pediu uma pausa nas taxas de elevação em setembro.
Além disso, apesar do dólar fraco, o preço do ouro continua em queda. Em contrapartida, temos um recuo de US$ 1.855 para US$ 1.842. Assim, por enquanto, nosso suporte atual está no nível de US$ 1.840 e para a opção de baixa, precisamos de um intervalo abaixo de US$ 1.840. Depois disso, pedimos suporte em US$ 1.830, e se ele não nos apoiar, testamos em US$ 1.820 e US$ 1.810. Já para a opção de alta, precisamos de um reembolso acima de US$ 1.850 e na zona de US$ 1.860, nos deparamos com a média móvel MA50. Logo, precisamos de uma pausa acima para continuar o cenário de alta e depois disso, os alvos de alta em potencial são US$ 1.870 e US$ 1.880.
Análise de gráfico da prata
Desde o início da sessão asiática, o preço da prata caiu de US$ 22,00 para US$ 21,75. Já com o início da sessão europeia, o preço da prata começou a se consolidar e se recuperar, assim, estamos atualmente em US$ 21,82. Entretanto para a opção de alta, precisamos de uma nova consolidação positiva e voltar à zona em torno de US$ 22,00. Dessa forma, a resistência adicional nesse nível é a linha de tendência superior que pode ser um obstáculo para nossa recuperação adicional. Contudo, quebrar os preços acima dessa linha aumentaria o otimismo de alta em uma potencial continuação para níveis mais altos no gráfico. Logo, os possíveis alvos de alta são US$ 22,25 e US$ 22,50. Já para opção de baixa precisamos de uma queda de preço abaixo de US$ 21,75 e abaixo de uma linha de suporte inferior. Depois disso, podemos esperar mais retiradas de preços e os alvos potenciais de US$ 21,70, US$ 21,50 e US$ 21,25 na zona de suporte anterior.
Visão geral do mercado
A ata da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, sigla em inglês) de 3 a 4 de maio mostrou que a maioria dos participantes acreditava que um aumento na taxa de 50 pontos base provavelmente seria apropriado em junho e julho.
Além disso, a deterioração das perspectivas econômicas globais afetou o status do dólar americano como moeda de reserva global, o que, por sua vez, prejudicou a demanda por ouro denominado em dólar.
No entanto, o déficit parece ter sido minimizado em meio a um tom geralmente mais fraco em torno do mercado de ações, o qual tende a favorecer os paraísos protegidos pelo ouro.
Já as perspectivas de uma ação mais concreta dos principais Bancos Centrais para conter a inflação, juntamente com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, alimentam os temores de uma recessão e continuam a afetar o sentimento dos investidores.
Assim, a recente queda nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA impulsionou o fluxo de contra-risco. Isso pode impedir que os touros do USD façam apostas agressivas e apoiem ainda mais o ouro.
Além disso, os players do mercado estão ansiosos pela situação econômica dos EUA, incluindo a divulgação do PIB do primeiro trimestre, as habituais demandas iniciais semanais para os desempregados e a venda de casas em espera.