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Bitcoin registra a oitava semana de perdas

 

Pela primeira vez em sua existência, o Bitcoin (BTC) produziu uma oitava semana consecutiva de perdas. Isso aconteceu devido a alguns fatores, como o clima macroeconômico sombrio, medo de inflação, risco sistêmico dentro da indústria de criptomoedas e falta de catalisadores rápidos que poderiam impulsionar o crescimento.

Assim, os preços estavam em US$ 30.272 no final do domingo, acima dos US$ 28.700 do início da semana. Vale lembrar que o Bitcoin experimentou uma semana intensa de ganhos em meados de março, quando os preços aumentaram de US$ 41.000 para US$ 46.000. Desde então, caiu a cada semana, caindo mais de 60% em relação às altas de novembro de pouco mais de US$ 69.000.

De acordo com a Sentiment, uma ferramenta de análise on-chain, os preços do BTC podem atingir um fundo e subir nas semanas seguintes.

Entretanto, a ferramenta Weighed Sentiment que avalia comentários positivos e negativos de mídia social para um ativo, revelou que o sentimento público para o Bitcoin se aproximou dos níveis vistos pela última vez na Quinta-feira Negra, um termo usado para se referir a valores de BTC que caíram abaixo de US$ 4.000 em 2020.

Contudo, segundo a empresa, os preços são tradicionalmente mais propensos a subir quando o clima está baixo. Assim, de acordo com dados, os preços do Bitcoin subiram três das últimas quatro vezes que o índice atingiu níveis comparáveis.

Para mais, os temores de uma recessão contribuíram para uma queda nos preços do BTC nos últimos meses. Em nota de abril, analistas do Goldman Sachs (GS) alertaram que as ações agressivas do Federal Reserve dos Estados Unidos para conter a inflação podem levar a uma recessão. Logo, o banco estima que as chances de contração econômica, fase do ciclo econômico em que a economia declina, seja de cerca de 35% nos próximos dois anos. 

 




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