Os maiores riscos econômicos para 2022

Recentemente, os economistas vêm tentando estimar e analisar como a pandemia afetará o futuro. Eles parecem otimistas em relação a 2022, no entanto, existem muitos fatos para analisar. 

O período da pandemia teve diversas previsões que infelizmente não ocorreram. A maioria dos analistas percebe uma forte recuperação com a queda dos preços e com mudanças na política monetária emergencial. O que pode dar errado com essas previsões? Muitas coisas!

Existem inúmeros riscos, como a inflação, a variante Ômicron, a crise da Evergrande e do ouro, aumento dos preços dos alimentos no Oriente Médio, dentre outros.

No entanto, algumas coisas podem ser melhores do que o previsto. Os governos podem optar em manter o apoio fiscal, enquanto o último plano quinquenal da China pode estimular investimentos mais substanciais.

Ômicron e quarentenas mais rígidas 

Parece ser cedo para tomar grades conclusões sobre a Ômicron. A nova variante da Covid-19 parece ser mais contagiosa, embora possa ser menos letal. Isso poderá ajudar o mundo a voltar à vida normal do período pré-pandêmico, ou seja, as pessoas podem começar a gastar mais dinheiro em serviços. 

Por exemplo, as quarentenas e as precauções devido ao coronavírus fizeram com que as pessoas não frequentassem restaurantes e academias, ao mesmo tempo que as encorajava a comprar mais coisas para casa. Após o reajuste das despesas, o ganho global poderá passar de 4,6% para 5,2%.

Porém, um maior contágio e, consequentemente, maior número de óbitos, poderia causar um efeito contrário nas economias mundiais.

Perigo da inflação

No início de 2021, com base nas projeções, os EUA deveriam encerrar o ano com uma inflação de 2,1%. Todavia, o país atingiu uma inflação de quase 6,9%. 

A Ômicron é apenas um dos possíveis motivos para a inflação. Nos EUA, os salários estão subindo rapidamente. 

Por fim, com relação aos preços do gás, as tensões entre a Ucrânia e a Rússia podem acarretar nos seus aumentos.