IPC fraco dos EUA e mercado de trabalho se mantém forte
Em setembro, o índice de preço ao consumidor (IPC) não mudou muito nos Estados Unidos.
Além disso, a inflação subjacente retraiu-se e apoiou as expectativas de outro corte na taxa do Federal Reserve Bank.
Se o banco central impor outro corte nas taxas principais, será a terceira vez neste ano.
Os cortes nas taxas ajudam os bancos centrais a combaterem as ameaças à economia. No momento, os riscos vêm principalmente das tensões comerciais entre os EUA e China.
Por outro lado, o mercado de trabalho ainda está ativo. Mas o Fed poderá enfrentar desafios uma vez que as autoridades estão de acordo sobre o que fazer a seguir com a economia instável.
Os dados da semana passada mostraram que as reivindicações iniciais por seguro-desemprego também diminuíram. A taxa está perto de uma mínima de 50 anos, em 3,5%.
E ainda, os dados gerais mostraram que as empresas não estão contratando mais trabalhadores devido à desaceleração da economia.
Dados do IPC sugerem expansão sob ameaça
O desenvolvimento econômico dos EUA está em seu 11º ano. Entretanto, enfrenta ameaças da guerra comercial com a China.
As incertezas no exterior ameaçam prejudicar também a economia. Um exemplo disto é o temor de um Brexit duro. O Reino Unido está enfrentando pressão à medida que tenta sair da União Europeia sem um acordo.
Corte nas taxas do Federal Reserve Bank é bem provável
Muitos analistas estão esperando agora o Federal Reserve cortar novamente as taxas de juros neste mês.
Para combater o crescimento desacelerado, o Fed aprovou recentemente a flexibilização das restrições dos bancos que entraram em vigor após a crise financeira de 2008.
A regras irão implementar legislação para afrouxar as restrições, particularmente em menores bancos de comunidade. Tais bancos enfrentaram restrições com a Lei Dodd-Frank de 2010.
Para ser específico, o afrouxamento das leis significa afrouxar políticas nos padrões de capital e liquidez.
Além disso, as políticas expansionistas estão prontas para o Fed. Ele afirmou que estaria aberto a cortar taxas pela terceira vez se as condições econômicas justificassem.
Números Econômicos
Quanto aos números, em agosto o índice dos gastos de consumo pessoal (GCP) subiu 1,8% em uma base anual. Entretanto, esteve bem distante da meta para este ano.
Enquanto isto, os preços de energia escorregaram 1,4% após diminuir em 1,9% no mês anterior. O preço do gás caiu 2,4% após perder 3,5% em agosto. Ao mesmo tempo, os preços dos alimentos subiram 0,1% após não ter mudado muito nos três meses anteriores.
Os preços de produtos de higiene ganharam 0,2% em setembro após aumentar 0,7% em agosto.
Além disso, os preços de vestuário perderam 0,4% após ganharem 0,2% no mês passado.
Os preços de veículos e caminhões usados caíram 1,6% em setembro, após três meses de aumentos. Quanto aos veículos automotores novos, os preços caíram 0,1%.