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Investidores continuam preocupados com as quedas do petróleo

Os preços do petróleo caíram na segunda-feira, com os investidores se preparando para a reunião desta semana da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e outros grandes produtores sobre ajustes de oferta. Além disso, os dados das fábricas da China e do Japão foram decepcionantes para o mês e impactaram a demanda.

Dessa maneira, às 06:08 GMT, o preço dos futuros de petróleo Brent caiu 82 centavos, ou 0,8%, a US$ 103,15 o barril. Já o petróleo US West Texas Intermediate caiu US$ 1,18 ou 1,2%, sendo negociado a US$ 97,44 por barril. 

Além disso, um aumento temporário na atividade manufatureira na China, o maior consumidor mundial de petróleo bruto, foi encerrado pelos bloqueios do COVID-19 em junho.

Enquanto isso, de acordo com estatísticas divulgadas na segunda-feira, a atividade industrial japonesa cresceu em seu ritmo mais lento durante os últimos 10 meses.

Ao mesmo tempo, os preços do petróleo foram pressionados hoje principalmente pelo fraco PMI industrial da China, conforme a analista da CMC Markets, Tina Teng. 

Vale ressaltar que a segunda maior economia do mundo em recuperação devido aos bloqueios do COVID pode não estar tão favorável quanto o previsto originalmente, já que as estatísticas colocam dúvidas sobre as perspectivas de demanda pelos mercados de petróleo bruto.

Flutuações nos mercados de energia continuam

As vendas de combustível para motoristas na Grã-Bretanha estão diminuindo, de acordo com analistas do ANZ. Além disso, o consumo de gasolina para esta época do ano ainda está abaixo da média de cinco anos. 

Como resultado, em uma pesquisa, economistas reduziram sua expectativa para os preços médios do Brent em 2022 para US$ 105,75 o barril pela primeira vez desde abril. Já a previsão do WTI caiu para US$ 101,28 o barril.

Enquanto isso, para decidir sobre a produção de setembro, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+), incluindo a Rússia, se reunirão na quarta-feira. Assim, a conferência de 3 de agosto provavelmente discutirá um aumento modesto para setembro, de acordo com duas das oito fontes da OPEP+. Enquanto isso,  as outras seis previram que a produção provavelmente permanecerá inalterada.

Além disso, após a viagem do presidente dos EUA, Joe Biden, à Arábia Saudita no mês passado, quando ocorreu uma reunião sem resultado em nenhuma entrega imediata de petróleo, a analista da RBC Capital, Helima Croft, escreveu em uma nota que acredita que o Reino da Arábia Saudita retribuiria continuando a aumentar gradualmente a produção. 

Por fim, vale ressaltar que no início de agosto, a OPEP+ terminou de desfazer as restrições de produção sem precedentes que estavam em vigor desde o início da epidemia em 2020.



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