GNL e sua importância de acordo com UE e OPEP
O debate sobre o desempenho ambiental do gás natural liquefeito (GNL) como combustível naval e suas perspectivas de longo prazo continua.
Foi declarado publicamente, pelos comissários UE que o GNL é fundamental para ajudar a indústria naval a cumprir as metas de descarbonização da Europa.
Outros membros do Parlamento Europeu estão defendendo a remoção de combustíveis fósseis de fontes de energia permitidas.
Para a indústria naval, o GNL é considerado uma fonte de energia importante. Ele faz a transição dos combustíveis tradicionais para novas fontes de baixo ou zero carbono. De acordo com o comissário, uma transição completa das fontes convencionais de combustível é impossível.
Isso se deve a preocupações com o fornecimento e novas tecnologias. “Precisamos estar conscientes dos limites que a indústria enfrenta atualmente ”, afirmou de Almeida.
A verdade é que as energias renováveis, o hidrogênio e os tipos de energia descarbonizadas ainda são escassas na Europa. A falta de biocombustíveis avançados e novas fontes de energia continua a ser uma barreira para exigir o uso dos recursos atuais.
Segundo o organizador da conferência EURACTIV, “Estamos em uma jornada angustiante aqui, então precisamos compreender a indústria que está, por um lado, enfrentando um aumento no preço do carbono”.
Legisladores e ambientalistas
Outros políticos e ambientalistas europeus têm tentado tirar o GNL da legislação marítima da FuelEU. Eles acreditam que isso prejudicará o desenvolvimento de diferentes fontes de energia, como baterias, hidrogênio e amônia.
Alguns outros setores têm influenciado o combustível de gás marinho. Muitos operadores de navios estão atualmente adotando um plano a curto prazo para enfrentar o impulso em direção à descarbonização, assim como a UE.
Em seu recém-lançado “World Oil Outlook to 2045”, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) prevê que a demanda por combustível tradicional marítimo se estabilizará dentro de uma década.
No entanto, os produtores de petróleo reconhecem em sua pesquisa a controvérsia ambiental em torno do GNL e detratores que afirmam que o vazamento de metano dos atuais usos de GNL ultrapassa consideravelmente os benefícios da redução do carbono.
Finalmente, o futuro do GNL em bunkers marinhos permanece questionável por enquanto, uma vez que alguns expressaram ceticismo sobre a sua sustentabilidade a longo prazo à luz das metas de redução de emissões de CO2.
Como resultado dessas preocupações, alguns pedidos de navios movidos a GNL foram cancelados.
Grupos da indústria, como a SEA-LNG, responderam rapidamente ao Banco Mundial, alegando que a agência estava equivocada em sua recomendação contra o GNL.
Eles apontaram os desenvolvimentos tecnológicos e, como o diretor da UE, enfatizaram o papel vital que o GNL irá desempenhar na mudança da indústria dos combustíveis marítimos convencionais em breve.
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