EURUSD, GBPUSD, AUDUSD pressão de baixa ficando mais forte

Olhando para o gráfico do par EUR/USD no período diário, vemos que ele está atualmente testando a zona de suporte em 1,16500. 

Se a pressão de baixa continuar, podemos esperar uma continuação do declínio do par EUR/USD para níveis mais baixos no gráfico. Nosso primeiro suporte inferior está em 1,16000, enquanto mais abaixo, teremos um maior suporte psicológico em 1,15000. 

Para o cenário de alta, precisamos de uma consolidação positiva com a zona de suporte em 1.16500, o que levaria à recuperação do par EUR/USD e um potencial teste da área 1.17500-1.18000. 

Nesta zona, temos resistências de queda na linha superior e nas médias móveis de 20 e 50 dias. Para uma tendência de alta mais forte, precisamos de uma quebra acima desta zona de resistência, o que empurraria o par para a média móvel de 200 na área de 1,19500.

Analisando o gráfico – GBPUSD

Vendo o gráfico do par GBP/USD no período diário, vemos que ele rompeu a zona de suporte para 1,36000.Depois disso, ele caiu para os atuais 1,35000. 

O dólar forte afetou o gráfico e, se a libra não se consolidar, podemos esperar uma queda em direção ao próximo suporte em 1,32000. Para a tendência de alta, precisamos de uma nova consolidação positiva e um retorno acima de 1,36000. 

De acordo com as médias móveis, parece que acabamos de entrar na tendência de baixa e que podemos esperar uma continuação no próximo período.

Analisando o gráfico – AUDUSD

Observando o gráfico do par AUD/USD no período diário, vemos que ele ainda está sob grande pressão, e podemos esperar um recuo em direção ao suporte psicológico mais baixo em 0,70000 no próximo período. 

Pode ser esperado que o suporte potencial atinja a baixa anterior de 0.71000. Precisamos de uma consolidação positiva para o cenário de alta que subiria o par acima da média móvel de 20 e 50 dias acima de 0,73000.

Visão geral do mercado 

A confiança econômica da zona do euro melhorou rapidamente em setembro, de acordo com os resultados de uma pesquisa da Comissão Europeia, na quarta-feira.

Houve um aumento no Índice de confiança econômica de 117,6 para 117,8 em setembro. Esperava-se que o resultado caísse para 116,9.

Tal estabilidade do clima econômico em setembro é resultado da melhora da confiança. Entre os consumidores, foi compensado pela piora da confiança nos serviços e no comércio varejista.

O Índice de sentimento industrial passou de 13,8 para 14,1 em setembro, enquanto a projeção caiu para 12,5.

Enquanto isso, o Índice de confiança do serviço caiu mais do que o esperado, passando de 15,1 para 16,8 um mês atrás. A leitura esperada era de 16,5.

De acordo com a estimativa mais recente, o Índice de confiança do consumidor avançou para -4,0 de -5,3 no mês anterior. O aumento se refletiu na melhoria das avaliações das famílias sobre suas condições financeiras e intenções de fazer grandes compras.

A inflação dos preços de importação da Alemanha passou para o seu nível mais alto desde 1981 devido aos preços mais altos da energia, de acordo com os dados divulgados pela Destatis, na quarta-feira.

Houve um aumento de 16,5% nos preços de importação no comparativo anual em agosto, após um aumento de 15% em julho. Os economistas previam um crescimento anual de 16,1%.

Esta foi a maior taxa anual registrada desde setembro de 1981, quando os preços aumentaram 17,4%.

Os preços das lojas no Reino Unido caíram em um ritmo mais lento em setembro, segundo os dados divulgados pelo British Retail Consortium (BRC).

Em setembro, o Índice de preços das lojas caiu 0,5%, depois de cair 0,8% em agosto. Os preços dos alimentos aumentaram 0,1% e os preços de produtos não alimentícios caíram 1% ao ano.

“Agora os sinais estão claros de que meses de pressões de custo devido ao aumento dos custos de transporte, escassez de mão de obra, burocracia do Brexit e custos de commodities estão começando a chegar à conta do consumidor”, disse Helen Dickinson, presidente-executiva do British Retail Consortium (BRC).