Gás egípcio poderá ser exportado para o Líbano

Amos Hochstein, assessor sênior do Departamento de Estado dos EUA para segurança energética global, informou que o gás natural do Egito pode ser exportado para o Líbano dentro de dois ou três meses. Há esperança que isso aconteça muito antes das eleições do país em 2022.

Em setembro, os governos de quatro países concordaram em enviar gás do Egito através da Jordânia e da Síria. Dessa forma, a crise de energia do Líbano seria aliviada.

Segundo a Reuters, Tarek El-Molla, Ministro do Petróleo do Egito, disse que o plano seria implementado na primeira oportunidade.

Ainda há trabalho para ser feito antes que o oleoduto esteja pronto. Porém, El-Molla está confiante de que a ligação das redes de energia da Jordânia e do Líbano será bem-sucedida. A cada semana, fica mais provável que terá gás circulando e a energia conectada nos próximos dois ou três meses, segundo El-Molla. Além disso, ele disse estar com esperanças de que a circulação de gás ocorra antes das eleições no Líbano em março de 2022.

Situação energética do Líbano

Para mais, Hochstein acredita que a importação de gás do Egito e conexão à rede elétrica da Jordânia não são a solução definitiva, mesmo que ambos os processos ajudem a estabilizar a crise de eletricidade do Líbano.

Esses dois projetos fornecem ao país apenas algumas horas de energia por dia. No entanto, é importante que eles forneçam energia 24 horas por dia.

Segundo o Banco Mundial, o Líbano está passando por uma das piores crises econômicas da história moderna. Os cortes de energia ocorrem diariamente, no qual, em outubro, um deles chegou a durar 24 horas.

De acordo com Hochstein, os apagões inesperados no país significam que a sua esperança está acabando. Caso o país não possua uma fonte de energia estável, a assistência financeira será ineficaz.