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Força do dólar faz com que o cobre caia

Na segunda-feira, os preços do cobre em Londres caíram para seu nível mais baixo em quase quatro semanas. Isso ocorreu devido a um dólar forte que tornou as commodities cotadas em dólares mais caras para os detentores de outras moedas.

Com esse cenário, o contrato de cobre de três meses na London Metal Exchange caiu 0,5%, para US$ 8.935,50 por tonelada. Além disso, caiu para US$ 8.904,50 no início da sessão, seu nível mais baixo desde 10 de janeiro.

A caminho de perder dinheiro pelo terceiro dia consecutivo, o contrato de cobre de março mais negociado na Bolsa de Futuros de Xangai fechou em queda de 0,8%, a 68.340 iuanes (US$ 10.077,12) por tonelada.

Enquanto isso, as dúvidas sobre a taxa de recuperação da China após a remoção de suas duras restrições de COVID também estão pressionando os preços dos metais. Vale lembrar que durante a maior parte de janeiro, as apostas de um aumento significativo na demanda chinesa elevaram os preços dos metais.

Além de tudo, os preços do cobre estavam prestes a cair mais drasticamente, mas a possibilidade de interrupções no fornecimento impediu isso. 

Futuro do cobre e outros metais

Apesar das manifestações peruanas que forçaram outras empresas a suspender as operações, a Southern Copper informou na sexta-feira que suas minas estão operando em plena capacidade e que sua produção do quarto trimestre aumentou ligeiramente em relação aos níveis do terceiro trimestre.

Dessa forma, as vendas líquidas de US$ 2,82 bilhões da empresa no quarto trimestre ficaram em linha com o mesmo período do ano passado. Já os volumes de vendas aumentaram 2,1% para o cobre, 6,4% para a prata e 38,2% para o zinco, mas caíram 15,7% para o molibdênio.

Enquanto isso, o indicador financeiro EBITDA ajustado do quarto trimestre caiu de US$ 1,72 bilhão há um ano para mais de US$ 1,65 bilhão. Em contraste com o aumento trimestral de 1,6% na produção de cobre do quarto trimestre, a produção de prata extraída aumentou 9,6%. Por outro lado, o molibdênio caiu 15,6% e o zinco sofreu queda de 7,4%.

Ao mesmo tempo, o alumínio na LME caiu 0,4% para US$ 2.560 por tonelada, o estanho 2,8% para US$ 27.580 por tonelada, o zinco 1,1% para US$ 3.204,50 por tonelada e o chumbo 1,2% para US$ 2.124,50 por tonelada.

Por fim, na Bolsa de Futuros de Xangai (SHFE, sigla em inglês), o níquel caiu 4,7%, para 211.110 yuans por tonelada. Enquanto, o estanho caiu 5,2%, para 217.800 yuans por tonelada, o zinco perdeu 3,4%, para 23.360 iuanes por tonelada, e o chumbo reduziu 0,3%, para 15.270 iuanes por tonelada.



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