Nixse
0

Finlândia e Suécia marcam um momento histórico

 

A Finlândia e a Suécia desejam fazer parte da OTAN. Este é um passo muito importante para os países nórdicos, que são reconhecidos por sua política de neutralidade militar.

Se de fato a aliança militar acontecer, a divisa terrestre russa com os estados da OTAN praticamente quadruplicará, pois o país compartilha uma fronteira de 830 milhas com a Rússia. Já a Suécia não tem fronteira terrestre com os russos, no entanto, os dois países compartilham uma fronteira marítima.

Segundo o presidente da Finlândia, Sauli Niinisto, “Hoje, nós, o presidente e o comitê de política externa do governo, concordamos que a Finlândia buscará a adesão à OTAN”, anunciou durante uma entrevista coletiva com a primeira-ministra Sanna Marin.

Assim, após as informações dos governos, a Finlândia e a Suécia estão planejando se juntar à Otan no domingo.

Essa decisão acontece após a chocante invasão russa na Ucrânia em fevereiro, e visa maximizar a segurança da Finlândia. 

Finlândia e Suécia 

De acordo com Sanna Marin, a Finlândia tem estado em contato frequente com a OTAN e seus membros, e declararam na semana passada que o país deveria se inscrever para ingressar na aliança imediatamente.

Além disso, segundo o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, a adesão da Finlândia à OTAN representaria uma transformação dramática na política externa do país.

Pouco depois da declaração da Finlândia, a primeira-ministra sueca Magdalena Andersson anunciou seu apoio a um pedido da OTAN, devido a contínua agressão da Rússia na Ucrânia e também por seu Partido Social-Democrata sueco abandonar sua objeção anterior à participação na aliança.

Segundo Ann Linde, ministro das Relações Exteriores da Suécia, a invasão russa na Ucrânia piorou a posição de segurança da Suécia e da Europa. Linde ainda acrescentou no domingo, que a Rússia não apenas invadiu sua vizinha Ucrânia, mas também cometeu crimes de guerra ao atingir instalações civis, incluindo escolas, hospitais e teatros. Logo, dada a sua proximidade, a mudança de Helsinki e Estocolmo pode provocar retaliação da Rússia, cujo presidente, Vladimir Putin, tem consistentemente enfatizado sua hostilidade à expansão da OTAN. 

 




você pode gostar também
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.