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Empresas americanas estão deixando a China

 

De acordo com um estudo divulgado na segunda-feira pela Câmara de Comércio Americana na China, mais empresas dos EUA sediadas no país estão reduzindo as expectativas de receita e os planos para investimentos futuros, à medida que os controles da Covid se arrastam. Vale notar que o percentual de impacto das restrições do coronaviros aumentou mais 4 pontos percentuais chegando em 58% entre o final de março e o final de abril. Embora este não seja um aumento substancial, Michael Hart, presidente da AmCham, disse que 4 ou 5 pontos percentuais por mês podem ser bastante significativos se os limites do Covid forem mantidos por mais cinco meses.

Com esse cenário, o investimento estrangeiro na China deverá reduzir drasticamente nos próximos anos, informou o presidente da AmCham China, Michael Hart, já que as pessoas não podem simplesmente acessar o país e desenvolver projetos. 

Além disso, de acordo com um estudo recente, 53% dos entrevistados afirmaram que limitariam o investimento na China se os regulamentos da Covid continuarem no próximo ano. 

Investimentos saindo da China

Segundo pesquisa, quando perguntados sobre o impacto que as limitações do Covid teriam se durassem mais um ano, mais de 70% dos entrevistados afirmaram que perderiam renda ou lucro. 

Vale ressaltar que a pesquisa mais recente, realizada entre 29 de abril e 5 de maio, analisou 121 empresas com operações na China, sendo que as mais novas limitações de Covid em Pequim foram impostas nesse período. Logo, uma queda significativa dos investimentos na China em dois, três ou quatro anos é prevista, já que nenhum novo projeto está sendo planejado e as pessoas não podem entrar e analisar os espaços. 

De acordo com o último estudo realizado no final de março com a AmCham Shanghai, o plano original de Xangai para um bloqueio em duas partes estava em andamento, mantendo as restrições do COVID por mais tempo do que o esperado.

Assim, nos últimos dias, Pequim ordenou que todas as empresas não essenciais em um importante centro comercial fechassem temporariamente ou que seus funcionários trabalhassem em casa, adiando a reabertura das escolas até novo aviso. 

Embora as restrições do COVID possam ser gerenciadas, o que fica cada vez mais crítico é conduzir o crescimento da economia.





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