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O preço do cobre atingiu mínimas de três anos após queda do preço do petróleo

 Na segunda-feira, os preços do cobre atingiram sua mínima em mais de três anos após o colapso dos preços do petróleo cru. Este foi causado pelo impacto do coronavírus e a discordância entre a Rússia e a OPEP para reduzir os preços do petróleo. Os preços começaram a se recuperar depois devido à confiança do investidor de que a China irá aprovar medidas maiores de estímulo.

O barril do petróleo cru perdeu um terço do seu valor, e as ações globais também sofreram com o impacto após a Arábia Saudita ter anunciado uma guerra de preço com a Rússia, elevando o nervosismo entre os investidores já preocupados com o surto do coronavírus. A Arábia Saudita reduziu seu preço de venda oficial e anunciou os planos para aumentar a produção. O corte aplicado nos preços do maior exportador de petróleo do mundo é o mais expressivo durante os últimos 20 anos.

O preço do petróleo Brent despencou quase 30% durante a abertura dos mercados na Ásia na segunda-feira e oscila em US$ 30 um barril.

Energia é um importante componente nos custos da mineração, assim preços mais baixos do petróleo afetam a estrutura do preço dos metais.

Em tempos de volatilidade, os investimentos buscam refúgio no ouro, nas dívidas da Alemanha e EUA, e no dólar.

 

As expectativas do mercado continuam negativas

Em três meses o cobre na Bolsa de Metal de Londres (LME) perdeu 3,1% para US$ 5.433 uma tonelada, seu nível mais baixos desde dezembro de 2016. Entretanto, recuperou depois algumas das perdas e rendeu 2,6% à US$ 5.459, as 11:45 GMT.

O cobre não sofreu a onda de vendas que deverá ser esperada após a queda abaixo de uma área técnica importante entre os US$ 5.450 e os US$ 5.500, disse Ole Hansen do Saxo Bank em Copenhagen, estrategista chefe de matérias-primas no Saxo Bank em Copenhagen. Ele disse que no momento, não há muito apetite para uma venda acelerada abaixo deste ponto. Metade da demanda vem da China, e há uma expectativa crescente de que isto irá acionar um crescimento estabilizado e parece que o mercado está se apegando a esta crença.

O alumínio rendeu 1,3% a US$ 1.664 uma tonelada, seu nível mais baixo desde outubro de 2016, o níquel estava em baixa de 3,2% a US$ 12.425, o zinco perdeu 2,7% a US$ 1.931,50 – sua mínima desde junho de 2016.



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