Cobre deve subir devido à demanda chinesa
O termo “Dr. Cobre” às vezes é aplicado ao preço do cobre para descrever a suposta onisciência em prever mudanças no estado da economia mundial.
O cobre é frequentemente utilizado em máquinas, produtos acabados e itens intermediários como canos e tubos. Além disso, por ser um bom condutor de calor e eletricidade, é usado em indústrias de instalação, energia, telecomunicações e equipamentos de transporte.
Devido a uma moeda mais fraca e ao aumento antecipado da demanda do principal usuário, a China, o cobre subiu na sexta-feira e estava a caminho de registrar um ganho semanal. No entanto, preocupações persistentes sobre uma recessão global diminuíram o otimismo dos investidores e limitaram os ganhos.
Ao mesmo tempo, o preço do cobre de três meses na London Metal Exchange aumentou 0,9%, para US$ 9.384,50 a tonelada, trazendo seus ganhos desta semana para 2,2% e para todo o mês em 12,8%.
Já na Bolsa de Futuros de Xangai, o contrato de cobre mais ativo para março fechou a 70.420 yuans (US$ 10.399,47) a tonelada, alta de 2,3% na semana.
Medos de uma recessão de cobre
Após o Ano Novo Chinês, os investidores anteciparam uma recuperação significativa na demanda física do cobre.
O índice do dólar pairava perto de uma baixa de sete meses, o que tornou a commodity cotada em dólares mais atraente para os detentores de outras moedas.
De acordo com Zerlina Zeng, analista de pesquisa sênior da Fitch Solutions, “por enquanto, os físicos onshore são fracos, a demanda de cobre ainda está 10% abaixo do ano anterior e a arbitragem de importação é negativa”.
No entanto, os traders onshore estão ficando mais otimistas sobre as perspectivas macroeconômicas da China, o que contribuiu para manter os fluxos de importação de cobre razoavelmente fortes com base nas importações desembaraçadas em Xangai.
Além disso, devido aos feriados do Ano Novo Lunar, a bolsa permanecerá fechada para negociação na noite de sexta-feira e na semana seguinte.
Enquanto isso, a forte produção das fundições neste mês e o consumo ainda fraco, pode levar a um acúmulo de estoques acima do normal durante o feriado, de até 300.000 toneladas, segundo a CITIC Futures.
Ao mesmo tempo, entre outros metais, o alumínio LME aumentou 1,2%, para US$ 2.618,50, o zinco caiu 0,6%, para US$ 3.438 e o estanho aumentou 1,7%, para US$ 29.300. Por fim, o chumbo caiu 0,2%, para US$ 2.138 por tonelada.
