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Arrependimento do Brexit: navegando pelas consequências

O presidente da Câmara de Londres, Sadiq Khan, revelou o duro impacto econômico que o arrependimento do Brexit teve no Reino Unido, citando uma perda impressionante de 140 mil milhões de libras (178 mil milhões de dólares). Instando o governo a tomar medidas rápidas, Khan enfatiza a necessidade de reconstruir as relações com a União Europeia (UE) para mitigar o declínio em curso.

Uma investigação conduzida pela Cambridge Econometrics, encomendada pela Câmara Municipal, revela as profundas consequências do divórcio britânico da UE. Espantosos 2 milhões de empregos foram perdidos em todo o país. Além disso, 290 mil postos de trabalho desapareceram só na movimentada metrópole de Londres. Os setores dos serviços financeiros e da construção suportam o peso, sendo responsáveis ​​por metade do total de perdas de emprego.

Khan, que é um crítico ferrenho da versão “linha dura” do Brexit, enfatiza a extrema necessidade de uma abordagem madura para resolver o desastre. Ele também argumenta que a abertura para melhorar os acordos comerciais com os vizinhos europeus é crucial. Isto é especialmente importante quando se aborda o aumento do custo de vida e a crise econômica.

Visões divergentes dentro do Partido Trabalhista

Embora Khan ecoe os sentimentos da população de Londres, predominantemente votante no Remain, surge um forte contraste dentro do Partido Trabalhista. O líder do partido, Keir Starmer, ele próprio um remanescente, caminha com cautela antes de uma eleição geral iminente. Ele está tentando reconquistar os eleitores que apoiam o Brexit e que mudaram de lealdade para os conservadores em 2019. Starmer mantém uma posição mais comedida, afirmando que “não há motivos para regressar à UE”.

Uma economia encolhida: números concretos falam mais alto

A Cambridge Econometrics mostrou as repercussões econômicas do Brexit, revelando que a economia do Reino Unido é agora 6% menor do que seria dentro da UE. As previsões para 2035 são ainda mais sombrias, com uma redução prevista de 311 mil milhões de libras na produção, equivalente a um impacto de 10,1%. A economia de Londres, em particular, sofre um défice de £30 mil milhões, contribuindo para que um londrino médio fique numa situação pior de £3.400 em 2023.

Apelo à ação de Khan

Munido destas provas contundentes, Khan apresenta argumentos convincentes para resolver a escassez de mão-de-obra em Londres pós-Brexit. Ele defende uma abordagem de migração “informada por evidências, não por preconceitos”, e enfatiza a urgência de estabelecer novos acordos com a UE. Além disso, afirma que uma relação mais estreita com a União Europeia não é apenas essencial para dinamizar a economia, mas também para elevar os padrões de vida e desbloquear o crescimento e a prosperidade tão necessários.

À medida que o Reino Unido se debate com as consequências econômicas do Brexit, a sombra do arrependimento agiganta-se. As revelações de perdas surpreendentes e de escassez de emprego pintam um quadro sombrio. No meio das complexidades do cronograma do Brexit, há um apelo à reflexão sobre as supostas mentiras do Brexit que moldaram o destino da nação. A questão permanece: Poderá o rumo do Reino Unido corrigir-se ou estarão as lamentáveis ​​consequências destinadas a persistir?



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