Arábia Saudita aumenta o preço do petróleo
Na segunda-feira, os preços do petróleo subiram acima de US$ 120 por barril, com a Arábia Saudita aumentando os preços do petróleo para julho. Isso acontece apesar das preocupações de que uma meta de produção mensal expandida da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) para aliviar a oferta apertada.
Assim, às 08:58 GMT, o petróleo Brent subia 32 centavos, ou 0,3%, a US$ 120,04 por barril. Dessa forma, atingindo uma alta intradiária de US$ 121,95, depois de atingir uma alta de três meses de US$ 120,99. Já os contratos futuros de petróleo do West Texas Intermediate (WTI) subiram 40 centavos, ou 0,3%, a US$ 119,27 por barril.
Além disso, a Arábia Saudita aumentou o preço de venda oficial (OSP, sigla em inglês) de seu principal petróleo leve para a Ásia com valor de US$ 6,50 em julho. Dessa forma, o maior valor desde maio, quando os preços atingiram máximas históricas devido a temores de interrupções no fornecimento russo.
O que está elevando os preços?
O aumento de preço veio depois que a OPEP+ decidiu, na semana passada, aumentar a produção em 648.000 barris por dia em julho e agosto, 50% a mais do que o previsto anteriormente.
Entretanto, o objetivo aprimorado foi dividido entre todos os membros da OPEP+. Ainda assim, como a Rússia, vários deles têm pouco espaço para expandir a produção devido às sanções ocidentais.
“Com apenas alguns participantes da OPEP+ com capacidade ociosa”, informaram analistas do JP Morgan em nota, “prevemos que a produção da OPEP+ tenha um aumento de aproximadamente 160.000 barris por dia em julho e 170.000 barris por dia em agosto”.
Assim, na segunda-feira, o Citibank e o Barclays (LON: BARC) aumentaram suas projeções de preços para 2022 e 2023. Logo, prevendo uma queda na produção e exportações russas entre 1 e 1,5 milhão de BPD até o final de 2022.
Além disso, cinco pessoas familiarizadas com a situação informaram que a empresa italiana Eni e a espanhola Repsol (OTC: REPYY) podem começar a exportar quantidades limitadas de petróleo venezuelano para a Europa já no próximo mês.
