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Aço japonês recebe redução de tarifas dos EUA

Na segunda-feira, os EUA e o Japão anunciaram um acordo para retirar as tarifas do governo do ex-presidente americano Donald Trump em relação ao aço. A quantidade aproximada de importação anual é de 1,25 milhão de toneladas métricas de aço. 

O novo acordo excluiu o alumínio e entrará em vigor no dia 1º de abril. Além disso, exigirá que o Japão tome medidas concretas para combater o excesso de capacidade global de fabricação de aço, concentrada principalmente na China.

Em seis meses, o Japão começará a implementar medidas internas apropriadas, como antidumping, direitos compensatórios e medidas de salvaguarda. Essas providências serão tomadas para estabelecer condições mais direcionadas para o mercado de aço. 

Para reduzir o risco do aço chinês contornar as tarifas dos EUA, o acordo do aço e alumínio da União Europeia exige que o aço importado do Japão seja produzido no país. Dessa forma, o aço conhecido como “derretido e derramado” será isento de impostos

Segundo um funcionário do ministério, a exclusão do alumínio refletiu a posição dos EUA e não do Japão. Grande parte dos esforços comerciais do governo de Joe Biden, presidente americano, focou em reatar laços com determinados países para o mercado entre os aliados dos EUA.

O acordo ocorreu quando os preços do aço nos EUA começaram a cair, devido a forte demanda e restrições de oferta causadas pela pandemia. Fora que esse declínio contribuiu para a alta inflação na economia.

Os futuros do aço laminado a quente do centro-oeste, que atingiram o recorde de US$1.945 por tonelada em setembro, fecharam em US$1.180 na terça-feira. Esta última cotação foi quase o dobro do valor de US$578 que foi alcançado no dia 7 de fevereiro de 2020, antes do início da pandemia.

Indústria 

Houve preocupação por parte dos executivos do setor siderúrgico dos EUA de que o governo Biden negociasse um grande acesso às siderúrgicas estrangeiras. Dessa forma, um número significativo de importações ocorreria devido ao investimento de bilhões de dólares em uma nova capacidade.

No entanto, os executivos desse setor expressaram um alívio pelo fato do acordo anunciado na segunda-feira limitar as importações japonesas a aproximadamente sua média de dois anos (2018 e 2019). Esse nível reflete o impacto das tarifas de segurança nacional de 25% da “Seção 232” de Trump.

Segundo Philip Bell, presidente da Steel Manufacturers Association, cerca de 58% (550.000 toneladas métricas) das importações de aço do Japão em 2021 vieram através de exclusão, de forma que o acordo limitaria o volume crescente.

 

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