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A economia iraniana e sua missão de combater as sanções dos EUA

As raízes do conflito entre o Irã e os EUA remontam ao tempo em que os EUA acusaram o Irã de tentar criar as bombas nucleares. Durante o governo Obama em 2015, os dois lados assinaram um acordo, juntamente com a China, a França, a Rússia, o Reino Unido e a Alemanha. Este acordo é chamado de Plano de Ação Integral Conjunta ou, como é conhecido, acordo nuclear do Irã.  O Irã concordou em cumprir este plano em troca de que algumas das sanções fossem descartadas ou suspensas. A situação mudou quando Donald Trump assumiu o cargo, pois ele é contra o acordo nuclear. Ele acredita que esse acordo vai contra os interesses dos EUA. No momento, os EUA são o único país que optou por seguir essa decisão. A economia do Irã está em uma posição difícil.

Faz mais de um ano desde que os EUA se retiraram deste acordo e a pressão sobre o Irã está aumentando gradualmente desde maio de 2018. Em agosto do mesmo ano, os EUA impuseram as primeiras sanções. O primeiro setor do Irã que sofreu essas sanções foi o do ouro e de outros metais preciosos. Além disso, a indústria automobilística, a dívida soberana e o rial, a moeda nacional, estavam entre as primeiras vítimas da nova realidade. No entanto, este foi apenas o começo dos problemas econômicos do Irã. Seis meses após Trump ter decidido abandonar o acordo, novas sanções visam a indústria bancária e marítima. A situação ficou ainda pior quando as sanções incluíram as exportações de petróleo, fonte vital de dinheiro para o Irã.

Sanções influenciam a economia iraniana

A economia iraniana já estava sob pressão para lidar com os problemas quando outra rodada de sanções surgiu. Desta vez, a poderosa organização que está diretamente envolvida em muitas esferas da economia iraniana, o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, foi o alvo.

Para entender melhor a extensão dos problemas econômicos do Irã, é interessante observar como a economia iraniana cresceu de março de 2016 a março de 2017. Nesse período, a economia cresceu 12,5%, um excelente resultado. Em 2018, a economia iraniana já estava atravessando problemas, já que havia caído 3,9%, e as sanções foram a principal razão pela qual a economia local estava em uma situação ruim. No ano passado, a inflação alcançou 31% e, este ano, o número aumentará para 37%, de acordo com o Fundo Monetário Internacional.

A vida cotidiana dos cidadãos iranianos comuns também está ficando mais difícil, já que a inflação está afetando os preços. Por exemplo, os preços da carne vermelha e do frango aumentaram 57%. Outros produtos como legumes, leite, etc também estão se tornando mais caros. O FMI espera que as tendências negativas desvalorizem a economia local este ano.

O estado das questões da economia iraniana não é promissor e o governo não está fazendo o bastante para estabilizar a situação. Pelo contrário, em resposta às sanções, aumentam a chance do confronto militar direto. O Irã e os EUA não estão dispostos a cooperar, e o fato de os EUA terem adicionado o líder supremo à lista de sanções está tornando a situação ainda mais perigosa.

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