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4 fatores de incerteza que definirão a economia em 2021

Desde o início da pandemia, a incerteza tornou-se uma constante e, no início de 2021, o suspense permanece. Diferentes fatores de risco ameaçam o bom desempenho da economia mundial. Há grandes incógnitas que persistem, e vamos falar sobre quatro delas.

Vacinas, restrições e possíveis mutações

As incógnitas biológicas e operacionais afetarão a economia em 2021, incluindo todos os fatores ligados ao coronavírus. Problemas na produção, distribuição logística e administração dos tratamentos pelos governos causam atrasos nas campanhas de vacinação.

No entanto, a implantação da vacinação em massa começou no final de 2020 e ganhará força durante o primeiro trimestre de 2021. De acordo com as previsões, a normalidade será alcançada em meados do terceiro trimestre de 2021. Ainda assim, a recuperação econômica terá que esperar até 2022.

Capacidade das empresas e famílias de sobreviver à crise

Essas incógnitas decorrem das tensões nos setores público e privado, destacando o estado pobre dos balanços das empresas e famílias diante do impacto econômico da pandemia.

Medidas de estímulo, crescimento e desigualdade

As incertezas econômicas, incluindo o escopo das medidas de estímulo aplicadas pelos governos e bancos centrais, geram um efeito disruptivo de longo prazo. A pandemia afetou principalmente o setor de serviços e o comércio direto, e causou grande prejuízo às economias de todos.

Diplomacia global pós Trump e Brexit

Finalmente, as incertezas geopolíticas ocupam um lugar de destaque em 2021. Vários fatores marcarão o futuro imediato da economia mundial, como a chegada de Joe Biden à presidência dos EUA, o reforço da União Europeia e o papel crescente da China. Analistas acreditam que o governo do presidente Joe Biden provavelmente não mudará a posição atual dos EUA em relação ao seu acordo comercial com a China.

Ao mesmo tempo, a previsão é que o gigante asiático desempenhe um papel fundamental na recuperação global. Faz parte da estratégia explícita da China de surpreender a economia dos EUA nesta década. O país saiu da crise do coronavírus antes de qualquer outro e fechou o ano anterior com crescimento de 1,5%.

Enquanto isso, especialistas destacam uma União Europeia reforçada. No entanto, está diferente do que existiu nos últimos cinco anos, houve mudanças na liderança comunitária. Além disso, a sucessão da chanceler alemã, Angela Merkel, é incerta.

Os fundos de recuperação e a conclusão do Brexit afetaram a economia da UE. Além disso, há incerteza sobre a possibilidade de refazer laços com os EUA após quatro anos de conflito com Trump.

Analistas estimam que a Europa emergirá economicamente danificada por esta crise, mas bastante fortalecida institucionalmente.

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